Que Papa esperar que não seja um Bento XVII?


Dei generosamente uma entrevista à Folha de São Paulo que quase não aproveitou nada do que disse e escrevi.Então publico a entrevista inteira aqui no blog para reflexão e discusão entre os interessados pelas coisas da Igreja Católica.As perguntas  foram reordenadas: Lboff

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1.Como o Sr. recebeu a renúncia de Bento XVI?

R/ Eu desde o principio sentia muita pena dele, pois pelo que o conhecia, especialmente em sua timidez,  imaginava o esforço que devia fazer para saudar o povo, abraçar pessoas, beijar crianças. Eu tinha certeza de  que um dia ele, aproveitaria alguma ocasião sensata, como os limites fisicos de sua saúde e menor vigor mental para renunciar. Embora mostrou-se um Papa autoritário, não era apegado ao cargo de Papa. Eu fiquei aliviado porque a Igreja está sem liderança espiritual que suscite esperança e ânimo. Precisamos de um outro perfil de Papa mais pastor que professor, não um homem da instituição-Igreja mas um representante de Jesus que disse: “se alguém vem a mim eu não mandarei embora” (Evangelho de João 6,37), podia ser um homoafetivo, uma prostituta, um transsexual.

2. Como é a personalidade de Bento XVI já que o Sr. privou de certa amizade com ele?

R/ Conheci Bento XVI nos meus anos de estudo na Alemanha entre 1965-1970. Ouvi muitas conferências dele mas não fui aluno dele. Ele leu minha tese doutoral: O lugar da Igreja no mudo secularizado” e gostou muito a ponto de achar uma editora para publicá-la, um calhamaço de mais de 500 pp. Depois trabalhamos juntos na revista internacional Concilium, cujos diretores se reuniam todos os anos na semana de Pentecostes em algum lugar na Europa. Eu a editava em portugues. Isso entre 1975-1980. Enquanto os outros faziam sesta eu e ele passeávamos e conversávamos temas de teologia, sobre a fé na América Latina, especialmente sobre São Boaventura e Santo Agostinho, do quais é especialista e eu até hoje os frequento a miúde. Depois em 1984 nos encontramos num momento conflitivo: ele como meu julgador no processo do ex-Santo Ofício, movido contra meu livro Igreja: carisma e poder” (Vozes 1981). Ai tive que sentar na cadeirinha onde Galileo Galilei e Giordano Bruno entre outros sentaram. Submeteu-me a um tempo de “silêncio obsequioso”; tive que deixar a cátedra e proibido de publicar qualquer coisa. Depois disso nunca mais nos encontramos. Como pessoa é finíssimo, tímido e extremamente inteligente.

3. Ele como Cardeal foi o seu Inquisidor depois de ter sido seu amigo: como viu esta situação?

R/Quando foi nomeado Presidente da Congregação para a Doutrina da Fé(ex-Inquisição) fiquei sumamente feliz. Pensava com meus botões: finalmente teremos um teólogo à frente de uma instituição com a pior fama que se possa imaginar. Quinze dias após me respondeu, agradecendo e disse: vejo que há várias pendências suas aqui na Congregação e temos que resolvê-las logo. É que praticamentea cada livro que publicava vinham de Roma perguntas de esclarecimento que eu demorava em responder. Nada vem de Roma sem antes de ter sido enviado a Roma. Havia aqui bispos conservadores e perseguidores de teólogos da libertação que enviavam as queixas de sua ignorância teológica a Roma a pretexto de que minha teologia poderia fazer mal aos fiéis. Ai eu me dei  conta: ele já foi contaminado pelo bacilo romano que faz com que todos os que aitrabalham no Vaticano rapidamente encontram mil razões para serem moderados e até conservadores. Então sim fiquei mais que surpreso, verdadeiramente decepcionado.

4. Como o Sr. recebeu a punição do “silêncio obsequioso”?

R/ Após o interrogatório e a leitura de minha defesa escrita que está como adendo da nova edição de Igreja: charisma e poder (Record 2008) são 13 cardeais que opinam e decidem. Ratzinger é um apenas entre eles. Depois  submetem a decisão ao Papa. Creio que ele foi voto vencido porque conhecia outros livros meus de teologia, traduzidos para alemão e me havia dito que tinha gostado deles, até, uma vez, diante do Papa numa audiência em Roma fez uma referência elogiosa. Eu recebi o “silêncio obsequioso” como um cristão ligado à Igreja o faria: calmamente o acolhi. Lembro que disse: “é melhor caminhar com a Igreja que sozinho com minha teologia”. Para mim foi relativamente fácil aceitar a imposição porque a Presidência da CNBB me havia sempre apoiado e dois Cardeais Dom Aloysio Lorscheider e Dom Paulo Evaristo Arns me acompanharam a Roma e depois participaram, numa segunda parte, do diálogo com o Card. Ratzinger e comigo. Ai éramos três contra um. Colocamos algumas vezes o Card Ratzinger em certo constrangimento pois os cardeais brasileiros lhe asseguravam que as críticas contra a teologia da libertação que ele fizera num document saido recentemente eram eco dos detratores e não uma análise objetiva. E pediram um novo documento positivo; ele acolheu a idéia e realmente o fez dois anos após. E até pediram a mim e ao meu irmão teólogo Clodovis que estava em Roma que escrevêssemos um esquema e o entregássemos na Sagrada Congregação.  E num dia e numa noite o fizemos e o entregamos.

5. O Sr deixou a Igreja em 1992. Guardou alguma mágoa de todo o affaire no Vaticano?

R/ Eu nunca deixei a Igreja. Deixei uma função dentro dela que é de padre. Continuei como teólogo e professor de teologia em várias cátedras aqui e fora do pais. Quem entende a lógica de um sistema autoritário e fechado, que pouco se abre ao mundo, não cultiva o diálogo e a troca (os sistemas vivos vivem na medida em que se abrem e trocam) sabe que, se alguém, como eu, não se alinhar totalmente a tal sistema, será vigiado, controlado e eventualmente punido. É semelhante aos regime de segurança nacional que temos conhecido na A.Latina sob os regimes militares no Brasil, na Argentina, no Chile e no Uruguai. Dentro desta lógica o então Presidente da Congregação da Doutrina da Fé (ex-Santo Oficio, ex-Inquisição), o Card. J. Ratzinger condenou, silenciou, depôs de cátedra ou transferiu mais de cem teólogos. Do Brasil fomos dois: a teóloga Ivone Gebara e eu. Em razão de entender a referida lógica, e lamentá-la, sei que eles estão condenados  fazer o que fazem na maior das boas vontades. Mas como dizia Blaise Pascal:”Nunca se faz tão perfeitamente  o mal como quando se faz de boa vontade”. Só que esta boa-vontade não é boa, pois cria vítimas. Não guardo nenhuma mágoa ou  ressentimento  pois exerci compaixão e misericórdia por aqueles que se movem dentro daquela lógica que, a meu ver, está a quilômetros luz da prática de Jesus. Aliás é coisa do século passado, já passado. E evito  voltar  a isso.

6. Como o Sr. avalia o pontificado de Bento XVI? Soube gerenciar as crises internas e externas da Igreja?

R/ Bento XVI foi um eminente teólogo mas um Papa frustrado. Não tinha o carisma de direção e de animação da comunidade, como  tinha João Paulo II. Infelizmente ele será estigmatizado, de forma reducionista, como o Papa onde grassaram os pedófilos, onde os homoafetivos não tiveram reconhecimento e as mulheres foram humilhadas como nos USA negando o direito de cidadania a uma teologia feita a partir do gênero. E também entrará na história como o Papa que censurou pesadamente a Teologia da Libertação, interpretada à luz de seus detratores, e não à luz das práticas pastorais e libertadoras de bispos, padres, teólogos, religiosos/as e leigos que fizeram uma séria opção pelos pobres contra   a pobreza e a favor da vida e da liberdade. Por esta causa justa e nobre foram incompreendidos por seus irmãos de fé,  e muitos deles presos, torturados e mortos pelos órgãos de segurança do Estado militar. Entre eles estavam bispos como Dom Angelelli da Argentina e Dom Oscar Romero de El Salvador. Dom Helder foi o mártir que não mataram.  Mas a Igreja é maior que seus papas e ela continuará, entre sombras e luzes, a prestar um serviço à humanidade, no sentido de manter viva a memória de Jesus, de oferecer uma fonte possível de sentido de vida que vai para além desta vida. Hoje sabemos pelo Vatileaks que dentro da Cúria romana se trava uma feroz disputa de poder, especialmente entre o atual Secretário de Estado  Bertone e o ex-secretário Sodano já emérito. Ambos tem seus aliados. Bertone, aproveitando as limitações do Papa, construiu praticamente um governo paralelo. Os escândalos de vazamento de documentos secretos da mesa do Papa  e do Banco do Vaticano, usado pelos milionários italianos,alguns da mafia, para lavar dinheiro  e mandá-lo para fora, abalaram muito o Papa. Ele foi se isolando cada vez mais. Sua renúncia se deve aos limites da idade e das enfermidades mas agravadas por estas crises internas que o enfraqueceram e  que ele não soube ou não pode atalhar a tempo.

7. O Papa João XXIII disse que a Igreja não pode virar um museu mas uma casa com janelas e portas abertas. O Sr. acha que Bento XVI não tentou transfomar  a Igreja novamente em algo como um museu?

R/ Bento XVI é um nostálgico da síntese medieval. Ele reintroduziu o latim na missa, escolheu vestimentas de papas renascentistas e de outros tempos passados, manteve os hábitos  e os cerimoniais palacianos; para quem iria comungar, oferecia primeiro o anel papal para ser beijado e depois dava a hóstia, coisa que nunca mais se fazia. Sua visão era restauracionista e saudosista de uma síntese entre cultura e fé que existe muito visível em sua terra natal, a Baviera, coisa que ele explicitamente comentava. Quando na Universidade onde ele estudou e eu tambem, em Munique, viu um cartaz me anunciando como professor visitante para dar aulas sobre as novas fronteiras da teologia da libertação pediu o reitor que protelasse sine dia o convite já acertado. Seus ídolos teológicos são Santo Agostinho e São Boaventura que mantiveram sempre uma desconfiança de tudo o que vinha do mundo, contaminado pelo pecado e necessitado de ser resgatado pela Igreja. É uma das razões que explicam sua oposição à modernidade que a vê sob a ótica do secularism e do relativismo e for a do campo de influência do cristianismo que ajudou a formar a Europa.

8. A igreja vai mudar, em sua opinião, a doutrina sobre o uso de preservativos e em geral a moral sexual?

R/ A Igreja deverá manter as suas convicções, algumas que estima irrenunciáveis como a questão do aborto e da não manipulação da vida. Mas deveria renunciar ao status de exclusividade, como se fora a única portadora da verdade. Ele deve se entender dentro do espaço democrático, no qual sua voz se faz ouvir junto com outras vozes. E as respeita e até se dispõe a aprender delas. E quando derrotada em seus pontos de vista, deveria oferecer sua experiência e tradição para melhorar onde puder melhorar e tornar mais leve o peso da existência. No fundo ela precisa ser mais humana, humilde e ter mais fé, no sentido de não ter medo. O que se opõe à fé não é o ateismo, mas o medo. O medo paraliza e isola as pessoas das outras pessoas. A Igreja precisa caminhar junto com a humanidade, porque a humanidade é o verdadeiro Povo de Deus. Ela o mostra mais conscientemente mas não se apropria com exclusividade desta realidade.

9. O que um futuro Papa deveria fazer para evitar a emigração de tantos fiéis para outras igrejas, e especialmente pentecostais?

R/ Bento XVI freou a renovação da Igreja incentivada pelo Concílio Vaticano II. Ele não aceita que na Igreja haja rupturas. Assim que preferiu uma visão linear, reforçando a tradição. Ocorre que a tradição a partir do seéculo XVIII e XIX se opôs a todas as conquistas modernas, da democracia, da liberdade religiosa e outros direitos.Ele tentou reduzir a Igreja a uma fortaleza contra estas modernidades. E via no Vaticano II  o cavalo de Tróia por onde elas poderiam entrar. Não negou o Vaticano II mas o interpretou à luz do Vaticano I que é todo centrado na figura do Papa com poder monárquico, absolutista e infalível. Assim se produziu uma grande centralização de tudo em Roma sob a direção do Papa que, coitado, tem que dirigir uma população católica do tamano da China.Tal opção trouxe grande conflito na Igreja até entre inteiros episcopados como o alemão e frances e contaminou a atmosfera interna da Igreja com suspeitas, criação de grupos, emigração de muitos católicos da comunidade e acusações de relativismo e magistério paralelo. Em outras palavras na Igreja não se vivia mais a fraternidade franca e aberta, um lar espiritual comum a todos.  O perfil do próximo Papa, no meu entender, não deveria ser o de um homem do poder e da instituição. Onde há poder inexiste amor e desaparece a misericórdia. Deveria ser um pastor, próximo dos fiéis e de todos os seres humanos, pouco importa a sua situação moral, étnica e política. Deveria tomar como lema a frase de Jesus  que já citei anteriormente:”Se alguém vem a mim, eu não o mandarei embora”, pois acolhia a todos, desde uma prostituta como Madalena até um teólogo como Nicodemos. Não deveria ser um homem do Ocidente que já é visto como um acidente na história. Mas um homem do vasto mundo globalizado sentindo a paixão dos sofredores e o grito da Terra devastada pela voracidade consumista. Não deveria ser um homem de certezas mas alguém que estimulasse a todos a buscarem os melhores caminhos. Logicamente se orientaria pelo Evangelho mas sem espírito proselitista, com a consciência de que o Espírito chega sempre antes do missionário e o Verbo ilumina a todos que vem a este mundo, como diz o evangelista São João. Deveria ser um homem profundamente espiritual e aberto a todos os caminhos religiosos para juntos manterem viva a chama sagrada que existe em cada pessoa: a misteriosa presença de Deus. E por fim, um homem de profunda bondade, no estilo do Papa João XXIII, com ternura para com os humildes e com firmeza profética para denunciar quem promove a exploração e faz da violência e da guerra instrumentos de dominação dos outros e do mundo. Que nas negociações que os cardeais fazem no conclave e nas tensões das tendências, prevaleça um nome com semelhante perfil. Como age o Espírito Santo ai é mistério.Ele não tem outra voz  e outra cabeça do que aquela dos cardeais.  Que o Espírito não lhes falte.

 

 

152 comentários sobre “Que Papa esperar que não seja um Bento XVII?

  1. “Os séculos são chegados e os cleros religiosos da corrupção sobrevivem, ainda que com o risco de desabarem”

    “Ele” entendia que “ela” havia sido criada por Jesus Cristo, já os antagônicos acreditavam que ela teria surgido através do desenvolvimento da civilização ocidental. Deu nisso! Deixaram que as encrustadas e enfadonhas personalidades desumanas, por vezes, crescessem e tomassem corpo ao ponto de manterem vivo o que seria, séculos após, um dos maiores males da humanidade: Os dogmas religiosos!
    Obviamente que surgindo o cristianismo em um circulo tão vicioso e pernicioso, que foi no império romano, diante de um quadro politico-social extremamente deturpado, somente poderia dar no que deu: Confusão comportamental arrastada pelos dogmas religiosos sobreviventes, ou melhor, vivíssimos e fortíssimos que ditam, ainda hoje, os rumos sociais, psíquicos culturais, econômicos religiosos… de todo o mundo. O Papa Bento XVI desistiu da sua “missão” em relação ao prosseguimento desses mesmos dogmas diante das atrocidades sociais e politicas, principalmente, e “saiu pela tangente” de forma inesperada (pelo menos para os de fora do clero), abrindo mão de um “cargo” que qualquer católico gostaria de assumir, que é ser o “líder” de mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. O “castelo ruiu”?
    Essas construções rudimentares que atravessam os tempos estão em plena ebulição pelo fato de não possuírem em sua estrutura, as verdades atuais e descortinadas pela ciência e a credulidade de um povo (seja ocidental ou oriental) que jã não está mais tão afim de escutar inverdades sobre o que nunca foi provado e nem muito menos abrir mão dos seus devaneios culturais e carnais, porque não dizer, que tanto alimentam as vaginas e pênis pelo mundo a fora. Toda construção para ser duradoura precisa estar alicerçada com os “componentes” certos e oportunos, ainda que em épocas distantes e “preteritamente” observáveis e, o que talvez não tenha sido observado pelo catolicismo, são as questões da evolução mental e social dos povos do ocidente e do oriente, mesmo diante de um quadro ainda tão caótico, religiosamente falando.

    Teria sido “distração” de um clero tão antigo e alicerçado nas construções mentais e sociais? Começam os rumores de que alguns segmentos, dentro da própria instituição, afirmariam que já há uma “insustentação” secundária das estruturas que a séculos sustentaram os posicionamentos papais, por exemplo, e que a partir das décadas de 1970 e 1980, começaram a ruir de maneira vertiginosa quanto a dissidência de fieis que migraram para outras denominações religiosas e, o que é pior, sem serem “ressarcidos” quanto aos danos que foram causados a eles. Isso da uma “dor” insuportável pelo fato de estarem, os fieis, sendo constrangidos não somente na sua credulidade em relação aos poderes religiosos mentais e comportamentais, mas pelos prejuízos causados aos seus maiores tesouros internos: As suas construções de fé que jamais poderiam ser ruídas pelo simples fato de essa condição humana ser extremamente dependente de uma “certa habitação”.
    Vamos ver o que vem por aí, aos mais fervorosos e atentos cabe pensar que estamos entrando em uma nova era de recuperação e avanço moral, objetivando que as construções internas e externas não venham a ruir dessa forma desatenta e perigosa.

    Que o Sérgio Naya seja abençoado pelo Papa.

    Iran Damasceno.

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    • São difíceis de se falar também… mas precisam ser ditas. Quando Bento XVI foi eleito, Boff disse: “Vai ser muito difícil amar esse Papa. Um papa que não sabe sorrir” Ele estava certo.

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      • Se para amar o Papa é necessário que ele nos faça sorrir, seria ideal que o Tiririca fosse um dos papáveis nesse Conclave!

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      • Douglas Aguiar
        “Um papa que não sabe sorrir”. não um papa que não sabe fazer alguém sorrir…
        impossível que vc entendeu isso desse jeito… IMPOSSÌVEL

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  2. A despeito de tudo que se diga e do que ele mesmo disse, o Papa estava é deprimido devido, talvez, às brigas internas na Igreja e, talvez, a problemas pessoais. E, um Papa deprimido é mesmo muito complicado. Fez muito bem em sair.

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  3. Nao entendi a co-relacao entre Madalena e a Prostituta? O que ha por tras dessa frase dita por tao respeitavel teologo? Se nao fosse o brilhante estudioso que e, certamente eu o entenderia, sem muito esforco.

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    • Leia trocentas vezes e , de preferência, sem pré- conceitos. Sendo assim há chances de entender. Simples assim.

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    • Não é pecado, parece-me, associar a Maria Madalena à prostituta, não obstante, não há relato bíblico que as apresente como a mesma pessoa. A prostituta arrependida não aparece nomeada. Maria Madalena aparece apenas como aquela da qual Jesus expulsou sete demônios, nada mais. A tradição romana identifica estes demônios aos sete pecados capitais, assim, como um deles é o da Luxúria, supõe-se que ela era prostituta. Tudo isto é fruto da tradição católica romana, não do Evangelho.
      De qualquer modo, o importante do trecho em questão é o fato de Jesus não distinguir pessoas, estando aberto e pronto para apresentar a Palavra a todos que a ele viessem. Ainda que estivesse escrito “Uma prostituta chamada Carlos e um teólogo chamado Madalena”, o conceito não estaria perdido.

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      • Falou tudo; muita coisa é fruto da tradição católica romana e não está nos evangelhos. Até o dogma da Santíssima Trindade não está nos evangelhos. Seria muito mais correto então dizer que Maria Madalena era a companheira de Jesus por dois motivos muito fortes: 1 – Está descrito num evangelho considerado apócrifo pela Igreja que ele a beija na boca.. 2 – Ela é a primeira pessoa a entrar no túmulo de Jesus para ungir o corpo e a primeira a vê-lo (está nos evangelhos canônicos). Ora, naquele tempo, seria inadmissível outra que não fosse sua esposa ou companheira fazê-lo. Finalmente, para corroborar ainda mais, Jesus muito provavelmente não foi um celibatário, pois naquele tempo, os judeus não o teriam respeitado e muito menos o seguido. Os judeus atuais sabem bem disso. Talvez, a Igreja tenha feito toda essa confusão com o nome Maria Madalena até de propósito,

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    • Entender, entendeu! Admito que não concorde, o que é seu direito, mas só disse algo público e sabido por todos que minimamente estudam a teologia e a história da Igreja.

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  4. Ainda bem que o SR. publicou sua entrevista inteira, e quanto a Folha de São Paulo……………em nada surpreende……….grata

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  5. Eu não sou cristão, mas compreendo a importância histórica deste evento!
    Para a felicidade dos cristãos e, consequentemente, do mundo, faço votos que se cumpra as esperanças apresentadas na resposta à última questão!
    PS: Pergunta pequena, mal colocada, pouco abrangente. Ainda bem que a resposta elevou o diálogo ao que era realmente pertinente! Não interessa o êxodo dos fiéis, interessa a felicidade das pessoas!

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  6. Essa entrevista é muito rica em esclarecimentos, dicas de por onde a Igreja deve caminhar e, principalmente, nos abre os olhos sobre o nosso maior lider: Jesus Cristo!!!

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  7. Mestre Boff

    Suas colocações são surpreendentes do ponto de vista de ausência de mágoas, o que próprio dos grandes homens. E, como sempre, é muito bela a sua defesa de uma abertura da Igreja para os problemas atuais da humanidade. Porém, o senhor cria uma concepção puramente idealista de papa. Criou a ideia de um papa sem poder e itinerante. Um papa cidadão do mundo e não apenas do ocidente cristão. Um papa aberto para todas as religiões, o que, para mim, equivale dizer que Deus não tem religião. Concordo com a ideia, mas como não sou de teologia, sou de filosofia, tenho dificuldade para entendê-la e penso que um papa sem poder, no sentido de governo laico, só seria possível com a extinção do Vaticano. Pois, o Vaticano é um Estado e como tal, infelizmente, é afetado por todas as mazelas dos estados laicos. E, do ponto de vista lógico, é uma contrariedade existir um Estado sem governante e um governante sem poder.

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    • Antonio, o Vaticano é um estado, consequentimente tem de ser administrado por um político (transvestido de papa) com todos os interesses políticos necessários a sobrevivência desse estado…porém a Igreja de Deus é uma outra história….ela é conduzida por pessoas de bom coração que tem dentro si, não princípios religiosos, contudo, primeiramente princípios humanos…pois nos homens, primiramente nasceu os princípios humanos…só muito depois é que veio os princípios religiosos e, a Igreja Romana quis se apossar desses princípios….Mas seus interesses sempre foram políticos pois os seus testemunhos a denunciam….A Bíblia foi montada entre as paredes do Vaticano (Septuaginta)…..Cadê os textos originais? Por que disseram que os outros evangelhos eram apócrifos? Criaram até a ideia que os responsáveis pela morte de Jesus foram os judeus, mas quem tinha o poder de vida ou morte (quem condenava ou absolvia) não era o governador romano?..na época Poncius Pilatus. Como é que os judeus mataram Jesus? Quem prendia,julgava, condenava, torturava, crucificava, não eram os romanos? Então o papa(Vaticano) nunca defendeu o interesse dos homens de Deus…pois os intreresses dos homens de Deus são outros…Fica meu comentário para a reflexão, amigo!!

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      • Não duvide meu bem, as pessoas comuns como eu não sabe escrever bem e mesmo assim conheço muito gente sem cultura que faz considerações brilhantes, muitas delas nem foram à escola. Veja uma matéria no youtube.
        ” Piauí disse tudo e mais um pouco” publicado em 15/01/213. Abs

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    • E verdade, mas há também um erro em seu comentário. Talvez você se referisse a erros que passaram despercebidos (não notados). Desapercebido é melhor empregado no sentido de desprevenido.

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    • Foi uma entrevista… existe a linguagem coloquial e a da escrita… ngm fala com outra pessoa com a linguagem culta da escrita.

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  8. Creio que muitas passagens impactantes de seu discurso não seriam eficientemente interpretadas pelo público alvo da Folha. Daí uma provável justificação para este jornal sintetizar seu texto. Agora, o senhor é nacional e internacionalmente lido. Hoje trabalhei – em sala de aula – o texto: “A fome: desafio ético e político!” de sua altoria, explorando, entre outros construtivos linguístico, o uso das relações lógico semânticas em favor da argumentação e tb modalizações textuais, marcadoras da autoria discursiva do sujeito argumentador. Isso para uma turma de vestibulandos. Os estudantes apreciam seu potencial de escritor e muito aprendem com a construção de seu discurso. Outrossim, estou acompanhando sua avaliações relativas à renúncia do Papa e, aos poucos, vou compreendendo essa engrenagem político-religiosa do Vaticano…

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      • Dina, isso pode acontecer com qualquer pessoa, sem que isso seja demérito. Tenho certeza que ela sabe a forma correta da grafia, o motivo do erro não deve ter sido esse. Não critique-a, ela é uma excelente professora.
        Felicidades!

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      • Que pobreza se apegar num erro dessa natureza,diante de um texto tão brilhante!Enfim…”Meras conjecturas”,como diria o mestre Machado de Assis!

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  9. Muita razão e sentimento nesta entrevista. Parabéns mais uma vez a Leonardo Boff. Sente-se a emoção de um representante do pensamento contemporâneo que faz uma análise, por meio de depoimento pessoal, contribuindo muito para um entendimento amplo, que ultrapassa um único prisma para trazer à luz um fato inédito, em nosso tempo, mas não impossível: a renúncia do Papa. O mais interessante, na minha opinião, é que um Papa conservador e “nostálgico da síntese medieval”, como Bento XVI, traz o maior abalo a uma das certezas correntes da Igreja que é justamente a de que um Papa só sairia do Pontificado por motivo de morte, uma vez que é cargo vitalício e que no imaginário do povo cristão o sacrifício pessoal deve estar presente na vida consagrada a Jesus. A humildade de reconhecer que não tem mais “vigor físico e espiritual”, segundo palavras do Papa, revela o auto-conhecimento como pessoa, e parece superar essa ideia do sacrifício esperado.

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  10. ..E por fim, um homem de profunda bondade, no estilo do Papa João XXIII, com ternura para com os humildes e com firmeza profética para denunciar quem promove a exploração e faz da violência e da guerra instrumentos de dominação dos outros e do mundo. Que nas negociações que os cardeais fazem no conclave e nas tensões das tendências, prevaleça um nome com semelhante perfil. Como age o Espírito Santo ai é mistério.Ele não tem outra voz e outra cabeça do que aquela dos cardeais. Que o Espírito não lhes falte

    “Recolho-me” com esperança nestas últimas palavras!Obrigado Frei Leonardo
    Rosa/Braga-Norte de Portugal

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  11. LBoff, sou um dos muitos leigos que se distanciaram da igreja por causa da perseguição do compromisso com a evangelização dos pobres e oprimidos à luz da teologia da libertação. Continuo católico, mas não encontro forças para retornar a caminhada mediante aos erros que percebo e, sobretudo, a falta de fé e vida da sua estrutura vigente.
    Acompanho sempre LBOFF e o tenho, a distancia, como o meu líder espiritual.

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    • Concordo plenamente. Infelizmente, o mesmo ocorreu comigo. A Igreja, para mim, tem que ter pleno envolvimento com os pobres e oprimidos, tem que ter contato direto com as pessoas, com os indivíduos e não apenas com multidões, em missas e shows que mais são egocêntricas performances artísticas.
      Também tenho Leonardo Boff como meu líder espiritual. Que Deus o abençoe neste momento que é tão importante na vida dos católicos em geral, mas mais importante ainda na vida dos (muitos) católicos não-praticantes de hoje em dia, entre os quais eu me incluo.

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  12. Que o novo Papa tenha inteligência, força e compromissos para combater a pedofilia, corrupção e acabar com o celibato, na Igreja Católica.

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    • Acabar com o celibato nenhuma Papa pode ou vai fazê-lo. Seria opor-se às Sagradas Escrituras e à Sagrada Tradição, confessadas pela Igreja Romana como Palavra de Deus. Combater a pedofilia e a corrupção é obrigação de todos os católicos – inclusive do Bispo de Roma, assim como ir à missa aos domingos. Quem não cumpre, peca. Responda, cada um, pelos mandamentos que não cumpriu! Paz e Bem.

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      • Jaynnoã
        Jesus se cercou de homens casados. E João se diz que era solteriro e alguns exegetas acham que era até uma mulher, pois em hebraico (johnah significa mulher da graça). E a epistola a Timoteo diz que o bispos deve ser um homem de uma mulher so e que tenha uma boa inserção familiar.O celibato é uma ordenação historica da Igreja latina e não tem nada a ver com os Evangelhos e Jesus.
        abraço
        lboff

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  13. Não que os papas anteriores foram desumanos, mas o povo precisa de alguém que esteja presente, não pela poder e hierarquia, mas que coloque o poder e a hierarquia a serviço do evangelho….. que tenha coragem de rever certos autoritarismo eclesiológico fora da vida, ou seja, que esteja a serviço da vida, não na teoria, mas na prática….

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  14. Só o Espírito Santo para orientar essa conclave que em suma é o reflexo concentrador das idéias de Bento XVI. O mundo que se una em oração.

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  15. Texto (entrevista) bastante esclarecedor. Como cristão católico desejo muito que a Igreja reencontre “o caminho” e veja na opção pelos pobres uma das tantas faces com que Jesus nos contempla. Há tempos tenho me sentido um peixe fora d’água e tantas são as vezes que entro e saio das celebrações com a sensação de profundo vazio. De repente o culpado sou eu mesmo, já que não consigo me adaptar aos atuais tempos de pregações grandiosas, porém, de muito pouca espiritualidade e nenhuma ação. Jesus se nos apresenta todos os dias e como disse inúmeras são suas faces (pobres, drogados, prostituídos, pedintes, enfermos, sem teto, sem terra, sem lar etc), mas a sua igreja está cada dia mais distante e ausente. (retrato da minha diocese). Muitas são as perguntas e poucas são as respostas. Aí o desânimo toma conta. Como continuar a crer? (desculpe-me o momento de fraqueza);
    Mestre um esclarecimento:
    No texto “desde uma prostituta como Madalena até um teólogo como Nicodemos”, a referência a M. Madalena como prostituta. Ela era de fato prostituta, aquela que se jogou e chorou aos pés de Jesus, ou, uma mulher como tantas de seu tempo e de hoje, vilipendiada, sem voz e que encontrou em Jesus o reconhecimento e o respeito e dele se fez discípula?

    Fraternal Abraço Gilson A. Barbosa

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    • Olá Gilson! Sei que é ao amigo Leonardo que se dirige, mas me senti tocado pelo seu relato, assim, humildemente espero poder participar.
      Não sou católico, nem cristão, tampouco teísta. Ainda assim, tenho Fé, ainda que diferente daquela professada pelos senhores. Não irei falar da minha Fé, pois não estou aqui para “Evangelizar às avessas”; não pretendo convertê-lo a outro credo. Quero compartilhar algo que aprendi em minha atual prática religiosa e convidá-lo a fazê-lo no interior do Catolicismo.
      Algo que nos é frequentemente lembrado é que uma vida produtiva, uma vida com significado, depende de três bases: A Fé, o Estudo e a Prática. Você não precisa ser especialista em Física para saber que qualquer corpo assentado sobre três bases cai quando apenas uma destas é removida. O que precisamos entender é que cada um destes itens é, também, substrato do outro. Sem Fé, você não se sente motivado nem a praticar, nem a estudar. Sem estudo, sua Fé se enfraquece e sua prática perde o significado. Sem a prática, Fé e Estudo se convertem em teoria e você se afasta do mundo. Escolha um destes três alicerces e utilize-o como ponto de apoio para alavancar os outros. Exemplo: Concentre-se no Estudo da Fé Católica, lendo o C.I.C., textos de teólogos como os do LBoff, uma ou outra coisa da Renovação Carismática Católica(Como já fui um, tenho medo dos Carismáticos, mas sei que garimpando encontra-se coisa muito boa), etc. O estudo sobre sua Fé proporciona-lhe entusiasmo, energia para colocá-la em prática, seja indo à Missa (e enxergando o significado desta), visitando pessoas (impressionante como a disposição para falar de sua Fé, mesmo quando esta vacila, edifica quem escuta e quem fala), ajudando carentes, etc.
      Desejo-lhe grande Felicidade. Quando eu era cristão, aprendi que se nos esforçamos para levar a graça à vida das pessoas, tornamo-nos canais desta graça, ou seja, a graça precisa passar por você para chegar ao seu próximo, consequentemente, você também é agraciado!

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  16. Obrigada por essa linda entrevista. Não deveria ser um homem de certezas, más alguém que estimulasse a todos a buscarem os melhores caminhos.

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  17. Mais uma vez admiro a lucidez e humanidade presentes em Leonardo Boff.
    Obrigado por compartilhar conosco sua sabedoria.

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  18. Caro Prof. Boff,
    Admirável as suas palavras. Admirável sua espiritualidade, comportamento e compreensão perante seu severo juiz. Mas ao afirmar que “Sua renúncia se deve aos limites da idade e das enfermidades mas agravadas por estas crises internas que o enfraqueceram e que ele não soube ou não pode atalhar a tempo” é para mim uma incógnita. Vc o conhece bem e deve saber o tanto que o poder seduziu o Cardeal inquisidor que se tornou Papa. “Tem caroço neste angu”!!!

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  19. Sem comentários…simplesmente brilhante sua exposição…obrigado por existir em nosso mundo tão conturbado e sem grandes esperanças…

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  20. A Igreja é composta de seres humanos. É tão importante a sua existência, que basta um Papa reconhecer que precisa ceder ao Papado para o bem da Instituição que o mundo inteiro comenta, os jornais do mundo inteiro vendem rápido e alguns aproveitam para apedrejarem-na. Só se joga pedra em árvore com bons frutos. Quantas famílias a Igreja conseguiu para os órfãos das tantas guerras… Quantos religiosos e religiosas, cristãos católicos, sacrificaram a própria vida pelas causas dos mais pobres… morreram com eles e para eles.Assumindo as causas dos mais enfraquecidos, sem nada pedir em troca, exceto a satisfação de Vê-los libertados da situação degradante e muitas vezes desumanas, como criaturas plenas de felicidades.Houve, há e haverá erros e condutas conflitantes com a sua doutrina e a sua pregação, entre os seus componentes, muitas vezes não denunciados e não punidos com a presteza devida, tornando as sequelas físicas e psicológicas das vítimas, mais inesquecíveis. Eu acredito que as vítimas de qualquer abuso físico ou moral, precisam ser indenizadas e os causadores devem ser privados de liberdade, retirados do convívio da sociedade.Não é porque existam numa instituição cristã, criaturas com algum tipo de insanidade desumana que a torne um perigo convivendo com seres humanos em crescimento, ou adultos fragilizados, que os demais, que ela deverá ser destruída. Tem como serem corrigidas as falhas. Então, todos os cristãos precisam arregaçarem as mangas, abrirem seus corações mais ainda para apoiarem a sua Igreja, observarem com mais cuidado ainda o comportamento de seus sacerdotes, vigiarem mais as suas crianças para se livrarem de certas criaturas de comportamento desumanos, sejam padres, bispos, pastores, bailarinos, juízes, professores, filósofos, enfim, o Ser Humano, a maior obra criada pelo Criador, acima de tudo, esse deve ser o lema. Rigor na apuração de condutas ilícitas e desumanas. pelos erros dos seres humanos, denúncia criminal mais acelerada. Não se omitir. Que os mais frágeis sejam os mais bem assistidos e a justiça seja buscada para todos, seja de qual crença for. A Igeja somos nós. Precisamos melhorar.

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  21. Caríssimo Frei Leonardo.Grazie por ter nascido no Brasil.Muito obrigada por ter perseverado na Fé em Jesus, O Cristo e a exemplo de São Francisco de Assis e de Santa Teresa D’Avila ser um sal da nossa terra , de nossos corações desertificados pelo Sistema Capitalista Opressor e desumanizador…Seus escritos tem autoridade e sei que sofre com todos nós filhos da Igreja,mas estamos firmes , unidos na Fé, Provavelmente o Santo Espírito de Deus está acompanhando seu Povo e claro permitindo acoites para os que Dele se aproximem…aprendemos a amar , amando e sendo amados.Auguro-lhe força vital para continuar nos esclarecendo nesse Mau Tempo da Nossa Igreja Libertadora.Sua irmã em Cristo>Ana Maria de Carvalho leiga, psicologa, mãe e cristã com a Graça de Deus.

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  22. Uma coisa é certa, diversos foram os motivos alegados pelos representantes do Catolicismo, mas nenhum convenceu. Bento XVI teria alegado problemas de saúde e desacordo com algumas condutas sociais, como casamento entre pessoas do mesmo sexo e a necessidade de esses casais adotarem filhos, mas a realidade é outra. O assunto é tratado aos sussurros nos corredores da Santa Sé, como acontece há décadas.

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  23. Desculpemmmm… Não sei onde suplocar ao amado BOFF que poste em PORTUGUÊS!!! Quase tudo é em inglês ou em espanhol… Please!!!

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  24. Triste história. Boff sua história lembra a do Be Hur, são nossas próprias misérias que nos afasta ou nos aproxima de Cristo. Acho que entendo ou pelo menos tento entender, se fossemos perfeitos não viveriamos nenhuma delas, mesmo com tantas diferenças corremos para um lugar comum (assim espero) para o paraiso, ai este pode ser o seu e daqueles que pensam como você (na sua esperança) bem como o meu e dos lideres da verdadeira igreja.

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  25. Padre Leonardo Boff
    Gostei da sua entrevista. Toca em alguns dos problemas que afligem a comunidade dos crentes. Porém, e perdoe-me o que lhe digo, senti nas suas palavras muita mágoa, mas também falhas na humildade que deve caracterizar todo o teólogo. Os senhores que pelo estudo e investigação, mais do que qualquer outro homem/mulher, conseguem acercar-se da infinita majestade de Deus e da Sua infinita humildade, têm e sentem a noção de quanto todos devemos ser humildes, também. Quando assim não acontece, o teólogo tem como seu objecto de estudo e investigação um deus académico e não o Deus que nos criou e muito nos ama. Desculpe este meu desabafo. Talvez esteja errado e, se assim for, peço que me perdoe. Sou um seu profundo admirador.
    António Feijó

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  26. Carissimo mestre Leonardo Boff, estou feliz em ler esta sua entrevista, pois extremamente lucida, nos coloca os inumeros itens,quanto à renuncia do Papa Bento XVl e o futuro da Igreja. Gostaria eu, como está em seu texto, na resposta à 9ª pergunta, de uma Igreja de portas e janelas abertas ao Vaticano ll, que considere, Jesus Cristo como centro,e toda a humanidade inclusive papa, bispos e padres leigos e leigas a serviço do Reino de Deus a serviço da Vida.
    Sou uma leiga sua leitora assidua, ex liderança de movimentos populares e das CEBs, de São Mateus São Paulo, afastada da vida das CEBs pelo autoritarismo desta Igreja que aí esta, quando o senhor relata o seu afastamento, e de Ivone Gebara, e sua sabedoria em lidar com este fato, lamento eu não ter esta mesma sabedoria e mesma capacidade, mas mesmo a distancia quero muito que esta Igreja Santa e Pecadora, reencontre seu caminho verdadeiro.
    Abraço fraterno
    Celia Nojerino

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  27. vc conheceu pe, Jose Comblim ?, juntos vc fizeram algum trabalho já que são da mesma linha de libertação … eu conheci como participei de curso de formação, adorei sua entrevista mas os meio de comunicação não divulga . esta na sua entrevista aquilo que emperra a vida crista MEDO

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  28. Excelente entrevista do senhor Leonardo Boff. Conheço alguns dos seus livros. Muito bons!!!
    A intolerância e o autoritarismo religiosos um dia tentaram calar o senhor. Tudo isso em nome de uma pretensa “verdade” ditada pelo poder. A intolerância religiosa tem matado muitas mentes brilhantes… egos inflados também caem. E tudo isso que assistimos, já
    é nosso velho conhecido… é só ler o passado dos que fizerem e fazem as instituições religiosas. Muitas mortes já ocorreram EM NOME DE DEUS.

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    • Concordo totalmente com vç, Simone a respeito desta grande entrevista do Frei Leonardo cujos livros tb. gosto muito e que era professor do meu falecido e muito querido irmão Frei Clemente que me falava muito bem dele; nunca intendemos porque a liberdade religiosa do L.Boff foi restrita.

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  29. Espero que eles realmente escutem a voz do Espírito Santo e não as próprias vozes, são os meus sinceros votos. E que o novo Papa estabeleça uma relação de profundo respeito e aceitação por aquilo que é diferente e possa guiar a Igreja ao sentido santo que têm o evangelho. Rezo por mudanças substanciais, mudanças profundas nos relacionamentos que são a base do cristianismo. A fé só tem sentido se aliada a um profundo desejo de solidarizar-se com a vida do outro.

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  30. Muito obrigada Frei Boff. Sinto-me feliz por viver nesse mundo neste momento e poder compartilhar da presença e sabedoria de mestres como você.

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  31. Mestre Boff,

    Sou filho do autor de “EU ACREDITO QUE O MUNDO SERÁ MELHOR, QUANDO O MENOR QUE PADECE ACREDITAR NO MENOR”. Se a Igreja não é povo que se organiza, na construção de um mundo melhor para todos, passa a ser igreja de líderes que brigam.
    Deus lhe conceda a graça de muitos anos de vida para que possamos continuar a beber dessa fonte de sabedoria.

    O seu texto me trouxe imensa Saudade do tbm teólogo Pe. José Comblin.

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    • Adval
      É o cântico que mais gosto daqueles das CEBs. Dom Helder me disse certa vez que quando se encontrava com Paulo VI este lhe pedia que ele cantasse essa primeira estrofe.E lhe vinham lágrimas aos olhos. E eu em minhas paleestras lá fora, em alemão ou em outras linguas, costumo terminar a fala com esta inspiradissima frase.
      Parabens a seu pai e a vc.
      lboff

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  32. Meu querido Leonardo! Há quanto tempo! Por favor, corrija-me se não é um equívoco confundir Maria de Magdala com a prostituta (quase) apedrejada pelos fariseus, no Novo Testamento! Seu belíssimo texto acima parece incorrer nessa fusão entre uma e outra, que deturpa a imagem dessa mulher, Madalena, companheira do Cristo como seus apóstolos; e, ao deturpá-la, fere um dos mais caros princípios de convivência do cabeludo: a igualdade de gêneros como a base da igualdade entre todos os homens e bichos. Abraço do admirador eterno! (Arnaldo Luis Miranda, eu o entrevistei no Refúgio dos Falcões a 2 mil metros sobre a Mata Atlântica, 2003).

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  33. Não podemos pautar nossas crenças somente sobre aquilo que a “Metodologia Cientifica” (Muitas vezes, deturpada e utilizada para egos pessoais) prega como verdadeiro. O respeito às tradições, oral e escrita, é o maior coadjuvante para o fortalecimento do Pilar Maior das Igrejas cristãs (A fé em Cristo), levando-se em conta que a própria Bíblia é uma compilação advinda da tradição oral.
    http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4143247

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  34. Resta saber se há, dentre os que compõem a cúpula católica, depois de anos de Opus Dei, Vojtyla e Ratzinger, algum cardeal cuja alma já não se tenha tornado opaca, pelo reacionarismo, e ainda possa refletir tal espírito generoso evocado por LBoff.

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  35. hay mucho para aprender y estudiar de esta esclarecedora exposición..En Chile,durante la dictadura oligarco-militar,fueron asesinados, torturados, varios curas y monjas seguidores de la teología de la liberación.

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  36. Tenho em mente um pensamento não formado Leonardo, mas formando-se a cada dia, por tanto pense: um pai, por que erre muito não merece que seu filho coloque a boca no trombone e fale mal dele, pois é filho e precisa respeitar o pai mesmo observando seus erros imperdoáveis. No entanto, como você bem disse que era padre e ´teólogo deichou o sacerdócio mais não deichou a igreja. Eu agora, lhe questiono: sabendo você que o papa encontra-se em sua cúpula realizando erros gravíssimos, é dessa forma que pretende clarear a mente do ser humano? talvez você esteja influenciando muitos corações a se afastaremda presença de Cristo ao ver os erros que a igreja comete. Será que sua missão como padre ´(pois, o senhor sabe que não ex sacerdote, apenas renunciou também a sua missão devido a perseguição eu sei) é provocar crise na fé dos fracos que leem sua afirmação sobre o pontífice ? ou seria mais inteligente se o senhor padre com todo respeito rezasse e levasse os cristãos a estarem em oração pelo novo papa para q seja de fato o Espírito Santo quem o escolha nas mentes dos participantes do conclave?
    Eu e muitos católicos sabemos profundamente o quanto nossa igreja é falha, mas não são os erros de um líder religioso que devem fazer ibope no coração de muitos e sim a palavra da vida. O senhor também tem defeitos gravíssimos, não? se é santos deve mandar fazer logo a sua estátua. Obrigado por ler! rezo por sua voação, sei Leonardo o quanto tu és inteligente, de deves usa-la para o bem as denúncias são eficazes qdo provocam mudanças radicais e não qdo promovem indiferenças, ressentimentos, raiva… que Deus providencie e derrame sobre tua mente o sangue do alto da cruz lavando e purificando seu coração. Deus te ilumine. Rôziane Cardoso. Itabi/ SERGIPE

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  37. Excelente entrevista, e muito boas e esclarecedoras as respostas de Leonardo Boff!!! Considero muito oportuna, franca, sem medo e sem subterfúgios as questões colocadas!!! Sinceramente, não vi nenhuma arrogância ou mágoa em suas palavras, como alguns podem querer sugerir para desacreditá-lo ou diminuir sua força profética… Ao contrário vi inclusive muito humildade, serenidade, benevolência e uma fé inabalável!!! Estamos juntos nas orações à Deus para a igreja entrar no caminho correto, justo, amoroso e, portanto, santo!! E também nos posicionamentos claro no interior da Igreja, pois devemos manifestar nossa posição, com pensamentos e atitudes, interagindo junto com a nossa espiritualidade, dentro das nossas Comunidades de fé, ministérios e juntos aos nossos pastores, padres, teólogos e bispos…. Nos colocando como fermentos e sal, para o agir do Espírito de Deus!

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  38. Para quem leu o livro de Hans Küng: Há Salvação para a Igreja?, vemos um grande teólogo ecumênico se debruçar sobre a atualidade e crise dentro da própria Igreja.
    “A Igreja está enferma, e em fase terminal”, Hans Kung dispara sua metralhadora, sem dó e piedade, numa estrutura eclesial medieval e esclerosada.
    As idéias de Leonardo Boff, em seu livro Igreja: Carisma e Poder (1985), livro este que lhe custou uma condenação pelo Vaticano de um ano de “Silêncio Obsequioso”. Obsequioso no sentido de não poder, durante um ano, professar sua Doutrina, nem em livros, nem em sala de aula. Só podia fazer obséquios (trabalhos cotidianos dentro do convento em que vivia); ou seja servir aos outros irmãos franciscanos, este livro ainda está muito atual como se tivesse escrito hoje. Quase ninguém entendeu este livro à época em que foi publicado. Mas numa profundidade teológica e filosófica tem sempre um desdobramento depois de dezenas de anos à frente.
    Qual o conteúdo hermenêutico de Igreja: Carisma e Poder?
    Leonardo Boff, numa visão mais aprofundada, queria outro tipo de Igreja. Sonhava fazer um corte epistemológico, fazer uma separação no casamento incestuoso entre Igreja e sistema econômico, separar o Evangelho do capitalismo, cuja práxis exigia a demolição do capitalismo e da Igreja tradicional, retornando a a religiosidade e espiritualidade cristã dos cristãos primitivos.
    odeciomendesrocha philosopher

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    • “O objeto imediato de minha solicitação é a seguinte: fique dispensado pelo velho censo o clero de Deus, presbítero e diáconos” (Basílio, Epístola 104 [a Modesto]; 372 dC).

      “Deveis saber que esse Fausto veio a mim com cartas do Papa, referindo que ele pode ordenar bispo” (Basílio, Epístola 121, [a Teódoto]; 373 dC).

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  39. De há muito a Gande Prostituta se afastou dos ensinamentos do Sublime Mestre, pois resgataram o sinédrio e o trazem desde então por dois longos milênios. Embora distante em exemplos como a humildade e a caridade, tão divinamente vivenciada pelo meigo e amoroso pastor que veio a nós, alguns poucos de seus seguidores lembram com devoção D’aquele que nos ensinou o caminho da sabedoria eterna, e tentam avivá-los esporádicamente no tempo, nesta vida e nas próximas…

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  40. Há muitos anos fui presenteada por minha mãe com um livro chamado ” Os sacramentos da vida e a vida dos sacramentos”. E nele construi a minha vida. E em todos os outros que escreveu. Obrigada Leonardo Boff ( assim com toda a intimidade). Amei a entrevista. E nem percebi erros ortográficos.

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  41. Caro Boff, apesar de descordar de algumas colocações me surpreende e emociona seu amor pela Igreja…acho que como ex sacerdote faltou analisar o futuro da Igreja a luz do evangelho…Tu és Pedro e sobre ti edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno jamais prevalecerão sobre ela..e para mim o Deus que transforma é o Deus dos profetas, de Francisco de Assis… de Tereza D avilla, de João da Cruz e Madre Tereza…o Deus do encontro e não o dos teólogos. Abc..

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  42. Sr Boff, li com atenção sua entrevista e apesar de sua negativa, vi uma entrevista repleta de raiva e rancor.
    Por que o Sr não vive sua vida e esquece aquilo (Igreja) que tanto o incomoda?
    A impressão que tenho é que o Sr se tornou uma espécie de parasita, que precisa falar mal do Papa e da Igreja para sobreviver, o que é lamentável!
    Siga sua vida com suas convicções, esqueça a Igreja e seja feliz!!!

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    • Jão Antonio
      Acho que a raiva e o rancor estão na sua cabeça. Nunca alimentei estes sentimentos e muitos leitores o recordam.
      Cada um lê com os olhos que tem e interpreta com as lentes que usa. Melhore seus olhos e troque as lentes. Assim evita de ver o que não existe para além de vc mesmo.
      lboff

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      • Parabéns, Leonardo Boff, pela sua última catarse. Você precisava disto para se libertar de uma ferida que sangra a mais de 20 anos. Um dia elegeremos você como o nosso Papa Pop.
        Espero. Às vezes, uma chaga nunca cicatriza – passa para História.
        Um abraço fraterno
        odéciomendesrocha

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    • João Antônio,

      não quero ser ofensiva, apenas sugiro que leia alguma obra ou ouça Leonardo Boff, em alguma entrevista, palestra, falar sobre Jesus, São Francisco, sobre os injustiçados, etc; você perceberá quanta doçura, delicadeza, senso de justiça, amor, poesia, humildade há neste homem.

      Felicidade,

      Elisa.

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      • Elisa
        Gostaria muito de ver nas palavras do sr Boff, a humildade de São Francisco, que embora visse as atitudes erradas dos líderes da Igreja na época não abandonou-a nem caluniou-a. A atitude do Sr Boff esta mais para Lutero em que seu orgulho não o permitiu voltar a Igreja.
        Também lhe desejo felicidades.
        João Lavrador

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  43. Oi Leonardo! Tudo bem?
    Gosto muito de escutá-lo, ler suas histórias, suas reflexões!
    Sempre tenho presente ãs suas palestras em Zurique, Winterthur Luzern y outros lugares. Sempre estava presente quando podia quando vc estava na Suíça. Sentia-me orgulhosa de ser brasileira. Suas palavras eram aquilo que estavam guardadas em mim. Suas reflexões auxiliavam e auxiliam minha caminhada de filha de Deus. Nunca esquecerei de seu carinho de perguntar-me como eu estava, como seguia minha saúde. Uma frase que jamais esquecerei dita em Zurique que me marcou muito pois parecia uma grande libertação para muitos, ou todos presentes “o reino de Deus está em toda parte,até na igreja” obrigada por está frase, ela sempre deu-me esperança! Sua amiga que o imagina como papa. Rosangela Stücheli, no momento no Panamá.

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  44. Os erros de ortografia com foi descrito em nada influenciaram na clareza do texto e os efeitos para uma boa reflexão sobre este momento que estamos vivendo, ou seja, de analise do representou o papa Bento XVI para a igreja e qual deverá ser o perfil do novo papa. Frei Leonardo, concordo com você. O próximo não é importante o continente e a etnia. Deverá ser um verdadeiro pastor que saiba conduzir o seu rebanho. Entrevista como esta o jornal para qual você concedeu, certamente não gostou da clareza e de seus conhecimentos sobre os bastidores do Vaticano. Mais uma vez me decepciono com o tratamento dado aos fatos pela grande mídia. Em nenhum momento você demostrou qualquer ressentimento ou magoas sobre o que ocorreu com você. Sua entrevista é uma aula de tolerância e profunda visão de futuro do que será melhor para todos os cristãos com a fé abalada por posturas destoantes de tudo aquilo que Jesus Cristo pregou.

    Ronaldo Ribeiro

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  45. Prezado Frei Boff
    Minha dúvida: O papa é escolhido por Deus não é verdade?
    Recebe então uma missão e deve levá-la a cabo.
    Esta missão nunca foi dito que seria fácil.
    Como se explica então, que alegando cansaço, o lider espiritual de uma igreja com tantos fiéis resolva renunciar e de certa forma dizer para Deus ” sinto muito, não dá mais” ?
    Ana Neves.

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  46. Prof. Claudemir Lopes Bozzi Link Permanente
    17/02/2013 19:22

    LEonardo, sua lucidez é sinal dos tempos… dos bons tempos… finalmente o Papa que foi soldado de Hitlher renunciou…

    +++

    Caro prof., não se esqueça de que o mesmo foi considerado desertor, e para ser um soldado do fuhrer era necessário viver o nazismo.

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    • Quero defender o Papa Ratzinger. Ele nunca foi nazista. Todos os estudantes, com ele, eram obrigados ao entrar na escola a fazer a saudação nazista. Não havia escapatória. Era obrigação e coerção. Esse fato não configura que ele tenha aceito o nazismo e aderido às suas teses inumanas.
      lboff

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      • Prof. Claudemir Lopes Bozzi
        Sua falta de informação foi tão grande que até o próprio Leonardo Boff foi obrigado a te informar. então, leia o comentário acima e eu não preciso falar nada.

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  47. Obrigado Papa Bento pelos 25 anos como Prefeito da Congregação da Fé do Vaticano, braço direito do Beato João Paulo II. Ali o senhor enfrentou as heresias e os hereges de nosso tempo, afastando os lobos do Rebanho do Senhor, mesmo tendo de sofrer as críticas e ofensas desses hereges apoiados pela mídia secular.

    Obrigado porque o senhor desmontou o perigo e a armadilha da chamada teologia da libertação marxista, que apela para Karl Marx em socorro de Jesus Cristo, como se a força do Seu Evangelho não fosse suficiente para mover o mundo e precisasse pedir ajuda ao marxismo ateu, anticristão e materialista.

    Obrigado porque na “Dominus Iesus” o senhor revelou a artimanha e os erros de um ecumenismo espúrio que mistura unidade na verdade com sincretismo religioso, falsa salvação e irenismo.

    Obrigado Bento XVI porque mesmo já com 78 anos o senhor aceitou a missão hercúlea de ser o Vigário de Cristo, o “Doce Cristo na Terra”, como disse Santa Catarina de Sena, e cumpriu belamente esta missão até o limite de suas forças. Descansa velho guerreiro, sábio, douto e santo Papa.

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    • Prezado César
      É um alívio ao meu coração ver a sua resposta, ao mesmo tempo me entristece ver quantos católicos estão enganados, caminham como cegos e preferem escutar a voz de uma heresia tão repudiável a escutar a Voz do Santo Padre. Sim, repudiável, esse é o termo para definir essa ideologia com disfarce de Teologia, Senhor Leonardo Boff, você fala muito de autoritarismo, porém, o senhor também usa de sua capacidade teológica para convencer aqueles que não tem esclarecimento na doutrina verdadeira, é muito fácil com belas palavras persuadir os ignorantes. A punição que recebeu da Santa Sé, na pessoa do na época Joseph Ratzinger foi de fato uma resposta muito satisfatória para nós católicos, pois uma ideologia como essa não poderia prosseguir produzindo mentiras e farsas, bem como os produtores desses pensamentos socialista, pena que no Brasil e America Latina ainda sofremos com essa infestação Herética.

      VIVA BENTO XVI

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      • Flavo,
        falando com fala vc parece inimigo dos pobres e gostaria que le ficassem onde estão porque tem a herança no céu. A sua teologia é anêmica e so se orienta por documentos oficiais que pouco dizem.Procure os evangelhos e ai vc vai encontrar um Jesus Libetador e não “o doce Jesus de Nazaré” da ideologi apietista que vc seguramente assume.Por sua doutrina, Jesus jamais teria morrido na cruz mas de velho na cama. Morreu por um conflito que provocou com as autoridades religiosas e politicas da epoica.O que o Pai quis não foi a sua morte (Ele não é cruel) mas a sua fidelidade total mesmo que implicasse a morte. E Ele foi fiel.
        lboff

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      • Vou tentar falar novamente e espero que o sr. “Boff” (eu acho…) não exclua novamente.
        Caros Cesar e Flávio concordo plenamente com vocês, mas perceba que o sr. Boff não adentra em sua palavras para responder e sim se esconde no pano de fundo que é os pobre sempre manipulados pela ideologia da “libertação” para atrair adeptos de bom coração. Os pobre na agonizante “ideologia da libertação” é o nucleo de verdade em meio a densa e imunda casca de mentiras. Caro sr. Boff, por caridade, use sua influencia para verdadeiramente libertar os oprimidos das amaras das manupulações de sua ideologia.

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      • Thiago
        Vc é que deve ser libertado. Ve as coisas a partir daqueles que odeiam pobres. Acho que vc nunca entrou numa favela, ai se deteve para falar com os pobres. Eu trabalhei 17 anos no lixão de Petropolis até transformá=lo num bairro popular. Por 10 anos passava tres meses no Acre, na selva para assistir ribeirinhos e castanheiros e dando assistência às comunidades de base de lá. Não aceito seus insultos porque são calunias nascidas de uma mente cheia de preconceitos senão de ódio. Melhore seu cristianismo e so depois ganhará credibilidade em suas criticas. Que o Espirito de verdade nunca lhe falte porque vc precisa muito dele.
        lboff

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      • Caro sr. Boff
        Vamos por parte:
        !º “Vc é que deve ser libertado” – De suas palavras estas são as únicas com coerência, de fato busco diariamente me libertar dos meus males para enfim agradar a Nosso Senhor.
        2º “Acho que vc nunca entrou numa favela” – Errou! Estive muitas vezes em comunidades carentes e tenho me empenhado a servir (careço fazer mais) a população em situação de rua (Inclusive meu ultimo artigo traz o titulo “Identidade social da população em situação de rua: Um identidade apolitica, imposta, uma alienação de direitos” onde usei a metodologia participativa, acho que sabe o que significa), também estive varias vezes junto aos sem teto e inclusive você deve conhecer o Pe. Andrézinho, jesuíta, com quem encontrei algumas vezes neste acampamento, e pra isso nunca precisei de nem uma linha de sua ideologia e sim da doutrina social da Igreja, mas isso não me faz melhor do que outros que “nunca entraram numa favela”.
        3º “Não aceito seus insultos porque são calunias nascidas de uma mente cheia de preconceitos senão de ódio” – Sr. Boff mostre-me onde lhe insultei! Parece-me que os anos deixaram o Sr. Com o ego inflado que só consegue ouvir aplausos e tudo o mais soa insulto, mas se lhe ofendi de alguma forma me perdoe. De toda forma eu não posso deixar de considerar a sua ideologia, já que se declara “católico”, que apresenta como cristianismo, como uma mentira e heresia. Pois quem faz afirmações como estas: “Se assim é, eu afirmo que hoje, para nós, o Reino de Deus é concretamente o socialismo” (L. Boff e Cl. Boff. Da Libertação, p. 96).
        “O que propomos não é Teologia dentro do marxismo, mas marxismo (materialismo histórico) dentro da Teologia”. Jornal do Brasil, em 6 de Abril de 1980
        Deve declarar ser qualquer coisa menos católico e, em relação à verdade da Fé, anunciador de qualquer coisa menos da verdade.
        “Melhore seu cristianismo” – De que “cristianismo” vc fala? Do seu? Sei que preciso melhorar e não é pouco, mas o cristianismo que desejo é o de sempre, o que ornou os altares da santa Igreja de santos.
        “Que o Espirito de verdade nunca lhe falte porque vc precisa muito dele” – Perdão não só a primeira frase estava coerente, mas esta também.
        Caro Sr. Boff sei que os anos já devem lhe pesar, mas ainda há tempo para reconhecer o fracasso de sua “ideologia da libertação” e pedir a santa Igreja perdão para terminar seus dias em comunhão e em paz.
        Nesta santa quaresma vou esta oferecendo minhas comunhões, sacrifícios, penitencias e caridades por sua conversão.
        Que o Espírito da Verdade lhe ilumine de volta ao verdadeiro Caminho.

        In Iesu,
        Thiago

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  48. Estimado professor Boff.
    Eu sempre digo que sou formado em filosofia, mas não sou filósofo, pois quem é digno disto é quem deixou seu nome na história, Marx, Sartre, Tomás de Aquino, Leonardo Boff, Dom Hélder Camara, etc.
    Sou apaixonado pela teologia da libertação, e humildemente digo que, “também não sou cabeleireiro para cortar o cabelo dos outros”, acho que enquanto a Igreja não colocar os pés no chão, na realidade de Jesus de Nazaré, procurando uma mudança de paradigma, dos dogmas para o ser, iremos como igreja caminhar no escuro, muitos neste artigo disseram coisas sobre a Igreja institucional, mas creio que como você mesmo diz, que é, sobre crises que a própria instituição se purifica, sendo uma igreja corajosa, profética, e principalmente amável. Pregando um evangelho de descida, não de subida, deixando o reino dos céus para Agostinho e o mundo das idéias para Platão, o logos que se encarna é cada um de nós, e o reinado do cristianismo é aqui, mas aos pés de Jesus de Nazaré. Amando e acolhendo, as prostitutas, os pobres, os drogados, os marginalizados, os homofóbicos, e principalmente os “santos”….
    A igreja institucional é extremamente necessária, ela precisa primeiro acolher e ser a porta voz de todos os deixados, como o pai e a mãe cuida de seus filhos, sabendo que estes filhos serão sempre pródigos, mas nunca deixando de ama-los. Fazendo isto não somente em seus documentos, mas em todas as práticas.
    Pois se não coitado do demônio, se ele realmente existir, vai levar mais esta culpa, pois tudo infelizmente que não da certo é somente culpa deste coitado.
    RODRIGO MASSI.

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  49. Gostei muito da colocação, e desejo de que este evento marque o início das tantas quebras de padrões e sistemas que nos engessam.
    Estamos aqui para sermos como em espírito. LIVRES!!
    Creio que o momento de Glória está por vir! Onde conseguiremos de uma vez por todas abandonar os medos e abrir as nossas mentes para um despertar de uma nova consciência. Neste dia, saberemos por dever a nossa verdadeira missão! E neste dia não serão precisos mais lideres para guiar os que já conhecem o caminho!
    Grata pela oportunidade.
    Abraços,
    Adriana

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  50. Mestre Boff
    Gostei imensamente do texto. Quem sentou-se na cadeira da tortura e perdoa os torturadores porque os vê como seres humanos, está mais do nunca junto de nosso Deus. Confesso que o Papa Bento não me era simpático, apesar dos esforços do frei Neylor em mostrar os pontos positivos, mas com sua renuncia, passei a ve-lo como um humilde servidor que abdica das pompas e poder, para viver no silencio. Um ato de humildade, e de aceitação das limitações, quem sabe até de viver com os pobres marginalizados.
    Mais uma vez, agradeço sua presença esclarecedora e bonissima. Obrigada

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    • Caro iramão L.Boff que bom seria se todos os teólogo pensassem como o senhor. Bela, significativa e esclarecedora entrevista. Sua lucidez e bom senso nas entrelinhas mostra que o senhor fala com autoridade e com a presença do espirito. Que Deus o conserve e faça acontecer com novo papa o que pensa.
      Abraços

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  51. SOBRE RATZINGER E O NAZISMO:

    Muito oportuna, sua defesa do Papa, estimado Leonardo Boff. Estou aqui rindo com meus botões, pois seria muito fácil, mas completamente demagógico e historicamente falso, lançar o Cardeal Ratzinger à vala comum do “nazismo”. Mas foi o que fez em anos passados a imprensa ocidental e – vítima de Pavlov – a imprensa alemã, com intelectuais tão insuspeitos como Robert Walser e Günter Grass; nestes casos, com a borduna intimidatória do “anti-semitismo”, que instituiu um “Santo Ofício” global por “razões de Estado”; o da intransigente defesa de Israel. O que une historicamente Ratzinger, Walser e Grass, é que os três vestiram, sim, os uniformes da Wehrmacht, Grass até mesmo o da SS, mas isto porque, não o tivessem feito, e teriam sido eventualmente fuzilados, como o foram os resistentes católicos em Munique, do movimento “Weisse Rose”. Os casos de Grass e Walser são particularmente risíveis, porque não passavam de adolescentes metidos em um uniforme, motivo pelo qual, lançar a pecha de “nazistas” a dois intelectuais do campo da esquerda, é muito pouco sério, além de redondamente equivocado. E aqui emerge outro aspecto, o da superação do passado e do perdão da História: O que dizer de Dom Hélder Câmara, oportunamente lembrado por você, Leonardo. Dom Hélder, sabemos, em momento de sua juventude, deixou-se seduzir, ele sim, e saudou – “anauê!” – o integralismo fascista. Mas isso diminui a grandeza de sua obra e de seu futuro amor pelo ser humano?

    É um alívio libertador, sentir que somos capazes de atitudes generosas diante nossos detratores. E eu acredito na generosidade de Leonardo Boff.
    “Vergebt, so wird Euch vergeben”.
    Abraço afetuoso.

    PS: Leonardo. lembra daquela entrevista que gravamos para a WDR-TV (Köln) no pátio do mosteiro, em Petrópolis? Faz tantos anos, mas nunca me esqueço de um escultura de São Francisco às suas costas (você não a via, é claro), que parecia piscar de forma cúmplice à câmera, enquanto você explicava seu “silêncio obsequioso”.

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  52. São encantadoras suas colocações, principalmente quando diz a respeito a igreja católica
    que não deveria ser uma igreja hierarquica, e sim uma igreja aberta a todos, com os ensinamento do mestre Jesus Cristo, O conservadorismo de Bento XVI só contribuio para a migração de católicos para outras igrejas.
    È dever do cristão contribui para o desenvolvimento, o bem estar de todos, cuidar do nosso meio ambiente, nossa mãe terra precisa urgente de entidades que possam frear os abusos cometidos por industrias que a exploram em nome de uma globalização, que não passa de utopia, pois canalizam os recursos naturais em beneficio de algumas multinacionais, até quando nosso habitat natural aguentara este ritmo de desenvolvimento?
    Cabe a igreja também este papel pois é detentora de 1/5 dos habitantes, os fieis católicos,
    portanto, que o próximo papa veja as questões ambientais, sociais como urgentes.

    Ao Srº Doutor Leonardo Boff, um abraço, e meu muito obrigado pelo que tem feito em prol da humanidade.

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  53. Uma excelente entrevista, porém, já no final, uma surpresa: o grande teólogo ainda acredita que Maria Madalena era prostituta – como sempre o quis a Igreja, como uma forma de diminuir o papel da mulher na história de Jesus e do Cristianismo? Que pena!!

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    • Sim, é um grande teólogo, pena que não gosta de debater nada fora dos estritos cânones religiosos católicos. Uma pena, a companheira de Jesus virou uma prostituta para a Igreja. Boa forma de disfarçar o que é flagrante no evangelho considerado apócrifo pela Igreja, quando Jesus a beija na boca. Os judeus bem sabem que um Jesus celibatário nunca seria ouvido ou respeitado pelos seus discípulos. Mas, tudo isso depois serviu também muito bem ao poder temporal da Igreja.

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  54. Caro Leonardo. Tive acesso a sua entrevista através de um Site protestante ( http://www.genizah.com.br). Estava prestes a questionar a sua veracidade até resolver conferir no seu próprio blog. As perguntas pareciam feitas por protestantes que gostam de questionar nossos dogmas e as respostas pareciam do tipo “estou respondendo o que você quer ouvir”.
    Confesso que fiquei muito assuntado. assustado mesmo. Fiquei com dúvida se ainda existem algum resquício de mágoa do tempo de silêncio obsequioso.
    O meu pensamento está mais alinhado com o comentário do Flávio…

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    • Michel,
      Grande irmão na VERDADEIRA FÉ, se você está alinhado ao meu comentário você pensa como a Igreja pensa e como o papa pensa, esse pensamento liberal, socialista e marxista do Leonardo boff já foi condenado, a Teologia da Libertação já está morta como produção, porém, ainda temos muito efeitos da mesma, ele e alguns ainda insistem, mas é bom saber que o seu próprio irmão, Clodovis Boff já abandonou a TL, e ja assumiu ser uma ideologia falida. então,não se assuste quando ver ou ler uma entrevista do Boff, pois ele não é católico, pelo contrário, odeia a instituição sagrada, a Barca de Pedro. Não tenha medo de assumir a verdadeira fé tradicional. Um abraço fraterno.

      Flávio Pereira de Sousa

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      • Aos “católicos” de dizem amarem a santa Igreja e são seguidores do Sr. Leonardo Boff e conseguem encontrar algo que preste em suas palavras.

        “O perfil do próximo Papa, no meu entender, não deveria ser o de um homem do poder e da instituição. Onde há poder inexiste amor e desaparece a misericórdia. Deveria ser um pastor, próximo dos fiéis e de todos os seres humanos, POUCO IMPORTA SUA SITUAÇÃO MORAL, étnica e política […]podia ser um HOMOAFETIVO, uma PROSTITUTA, um TRANSEXUAL.” Leonardo Boff do seu blog

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  55. Milton Tavares, Betim , MG
    Leonardo, primeiramente queria deixar o meu abraço te desejando longa vida com muita saúde para que possamos continuar usufruindo da sua lucidez.
    Gostaria de te provocar para uma profecia ousada, talvez você seja quem melhor possa me auxiliar nessa elucubração.
    Um padre amigo meu me chamou a atenção para um fato curioso: como a renúncia do papa Bento XVI surpreendeu a todos, a burocracia do Vaticano não teve tempo para costurar o nome de um sucessor, portanto a situação é inusitada e poderá
    gerar um resultado também surpreendente, como o da eleição do polonês Karol Woityla, quando todos esperavam outro italiano.
    Aí eu pergunto: como nenhum cardeal se lança candidato, e não havendo nenhuma eminência em destaque, haveria a possibilidade da Santa Madre Igreja ser pela primeira vez gerida por um colegiado de cardeais? Já aconteceu algo parecido na história da Igreja?
    Agradeço sua atenção.

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    • Milton
      O ideal seria que a Igreja fosse coordenada por um colegio de representantes do povo de Deus, homens e mulheres. Com o direito canonico que temos ai isso é impossivel,pois a Igreja é a unica monarquia absolutista do mundo na qual o Papa tem o absoluto poder, direto, imediato sobre cada fiel e sobre toda a igreja. Se vc riscar Papa e puser Deus, funciona. É o auge da arrogância instituional.
      A sua proposta, feita por Küng e outros so é possivel quando a crise dizimar esse tipo de Igreja e surgir uma articulação nova de governo onde impere o bom senso e não o puro arbitrio que reina agora. Não pense que os cardeais fiquem calados. Estão vianjando e se visitando e cabalando. São mais politicos que os politicos, pois no Vaticano se faz mais política do que anúncio do evangelho.Mas essa renúncia descompos a Cúria e os escândalos de homosexuais dentro dela a desmoralizou totalmente. Devem estar com medo tremendo de serem rebaixados. Mas eles ficam núncios, coisa que deveria acabar na Igreja.Mas não percamos a a fe que é sempre fé apesar do Papa, apesar dos pedófilos, apesar das falcatruas do banco vaticano..fé na saga deJesus e dos apóstolos e na força do Espírito que conduz a Humanidade e dentro dela tambem a Igreja.
      abraço

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  56. É extremo reducionismo considerar que a visão de Cristo para com o mundo seja apenas “venham todos” sem lenço nem documento! Cristo acolhe aqueles que buscam a verdade (não as verdades), e aqueles que não quiserem estão livres pra seguir outro caminho (sendo bastante claro que não outro não será O Caminho). – Não vão também vós por esse mundo, para longe de mim? A rocha da unidade responde: Senhor, a quem iremos? O materialismo (de esquerda ou de direita) não é palavra de vida eterna. Pregam uma felicidade ilusória, passageira e vazia! Viva o Sumo Pontífice Bento XVI e sua fidelidade à Boa Nova! P.S.: Alguns pontos dessa entrevista é melhor nem comentar pois confesso não ter a caridade e polidez do Papa para responder a tais… “opiniões” sem ser grosseiro. Paz e Bem!

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    • Thales,
      Para vc basta a frase de Jesus:”Se alguém vem a mim eu não mandarei embora” (Jo 6,37). Vc está mandando embora quase todo mundo. Jeus veio para salvar as ovelhas estraviadas e não as salvas e protegidas como vc.Por isso seja mais tolerante porque Deus “ama os ingratos e maus” (Lc 6,35).
      O resto é resquício de farisaismo.Liberte-se disso e será melhor cristão.
      lboff

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      • Nos ama a todos e nos convida a sair do erro, não a traze-los debaixo do braço pra dentro da Igreja ou ostenta-los orgulhosamente como bandeiras. Ir a Ele pressupõe sair de algum outro lugar, e não ficar esperando acomodadamente que o Senhor seja conivente com nossos pecados de estimação. Caridade sem verdade é demagogia, mas muitos preferem ainda a demagogia de libertadores do tipo “Barrabás” desprezando a verdadeira libertação. Liberte-se disso e será cristão!

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  57. Atrás dessa barba e desse bigode há um teólogo comunista. Ele critica as ditaduras da America do Sul, mas não toca na ditadura cubana, que sempre visita e nem nos massacres cometidos pelos sociais comunistas sovieticos que também tinham esse mesmo discurso de igualitarismo. Eles, pelo menos, eram menos falsos, pois não usavam o nome de Deus.
    A Igreja que ele critica e da qual fez parte e desfrutou é uma instituição humana, falha, assim como todos nós. Esta é apenas a parte fisica da legião de Cristo. Sua face mais importante é conduta ética, baseado no amor, na caridade e na inclusão. Ele como filósofo que é sabe muito bem que o único caminho de inclusão é através da educação de qualidade capaz de equipar o homem de capacidade para pensar e e escolher livremente seu destino existencial.
    Entretanto os teologos da teologia da libertação fingem não saber disso e tomam o discurso de Cristo como meio de contestação e protesto ainda que pela violência, assim pervertendo e desestabilizando a paz social. Desde que o homem existe na face da terra há dominadores e dominados. Essa é uma característica animal. Somos predadores por natureza. Ele como autoridade antropológica que é sabe que os dois únicos caminhos possíveis de aplacar essa indole perversa, mas natural, é o refreamento ético cristão e a democracia que possíbilita meios legais de acusação e defesa plena. Qualquer fórmula estranha a isso não deu e nao dará certo. A história tem provas documentais dessa verdade. Todos que escolheram o caminho da violência ditatorial, seja para o bem ou para o mal, cairam em desgraça. O imperio soviético depois de 70 anos de massacre em nome da igualdade caiu, os ditadores cubanos cairão porque Cuba esta se autodestruindo em nome de uma falsa igualdade aonde mandam duas pessoas e 11 milhões obedecem; os ditadores da américa latina cairam. Isso se considerarmos apenas a história contemporânea.
    Caso as utopias de Leonardo Boff um dia se concretizem e a Igreja venha a ser comandada por um colegiado de homens e mulheres piedosos, haverá roubo, peculato, corrupção, extravio e toda ordem de desvios que acontecem em qualquer outro lugar onde haja seres humanos. Apenas a democracia armada dos holofotes da imprensa livre é capaz de frear ratos famintos e mesmo assim ainda há necessidade de provas cabais.
    Leonardo Boff sempre sonhou em ver um mundo nivelado por baixo, onde todos sejam pobres ovelhas prontas para tosquear e oferecer sua carne sem pensar nem protestar. Acima delas um pastor como Fidel Castro, fardado, cara feia, hermético, cercado de seguranças brutamontes, fazendo discursos moralistas de cinco horas, dando socos no ar.
    Ele, claro, como teólogo e pensador comunista terá sempre seu trono, lugar de destaque, receberá afagos, não comerá a ração comum a todos. Estou apenas repetindo o que a história já registrou. Assim viviam os czares comunistas soviéticos protegidos por sua polícia secreta, a temida e eficiente KGB.
    Nunca vi nenhum teólogo seguidor da teologia da libertação abordar essas verdades que cairam com o Muro de Berlim, que dividiu a Alemanhã onde ele estudou e que o povo de Deus não pode nem sonhar em conhecer. Será quem pagou seus estudos lá. Teria sido a Casta Meretriz? Que filho mal criado!
    Esqueça essa história de comunismo Leonardo Boff. Vá lá na Coreia ou no Japão ver como se faz igualdade. Estados Unidos, nem falo porque os teólogos comunistas preferem o capeta aos americanos, mas aposto que estão equipados com iphone ultimo modelo, ipad e toda a parafernália capitalista que todo o povo de Deus sonha em ter.
    Conselho: tente uma vaguinha no ministério da educação para por em prática as teorias de igualdade e construa um sistema educacional de base de alta qualidade para todos, que daqui a 20 anos estaremos quase em estado de igualdade como prega a teologia da libertação. Deixe a Igreja e os papas em paz com suas tradições e honrarias. Todos gostam, inclusive eu, você e seu amigo Lula, que até hoje continua se equilibrando em tudo quanto é palanque que aparece na sua frente.

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    • Antônio,

      A sua ignorância não tem limites.Nunca defendi o comunismo ou marxismo. Leia alguma coisa que escrevi e há bastante literatura(escrevi 90 livros). Garanto que vc não leu nada de sério sobre a TL. Repete com gosto os que os militares da ditadura (que vc seguramente gosta)atribuiam a nós, so porque queríamos mudanças,direitos humanos e dignidade para os pobres.
      Ia esquecendo: vc realiza um dos infinitos de Einstein que dizia: conheço dois infinitos: um do universo sobre o qual tenho dúvidas, outro sobre o número dos ignorantes, do qual não tenho nenhuma dúvida. Vc se inscreve honrosamente neste último infinito.
      lboff.

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      • Caro boff,
        Achei que não mais voltaria aqui, pois é tanto despautério que nos expele. Mas ao encontrar a entrevista que seu irmão Clodovis deu a folha, não resisti e aqui estou.
        E para minha supresa vejo você responder ao Antonio Kleber dizendo que nunca defendeu o Marxismo ou comunismo. Você tá brincamdo né? “O que propomos não é Teologia dentro do marxismo, mas marxismo (materialismo histórico) dentro da Teologia”. Boff,Jornal do Brasil, em 6 de Abril de 1980.
        Enfim, você mandou o Antonio Kleber ler algo sério sobre a heresia da libertação e agora eu realmente encontrei algo sério:Desde o início, sempre fui claro sobre a importância de colocar Cristo como o fundamento de toda a teologia. No discurso hegemônico da Teologia da Libertação, no entanto, eu notava que essa fé em Cristo só aparecia em segundo plano. Mas eu reagia de forma condescendente: ‘co o tempo, isso vai se acertar”. Não se acertou” Clodovis Boff, Folha de São Paulo, 11 de março de 2013.
        In Iesu,

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      • Tiago,
        Eu escrevi 7 livros sobre jesus Cristo. E o Jesus Cristo Libertador foi considerado um dos fundadores da TL. Clodovis não escreveu nenhum. Então é dificil acreditar na critica.
        Talvez vc não se interesse por nada disso pois já tem a cabeça feita e ai não adianta discutir. Clodovis deixou claro na sua entrevista da FSP que o papa Bento XVI defendeu o essencial da TL.Então vc não pode fazer condenações generalizadas o que mostra pouca seriedade e ignoratio elenchi
        lboff

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    • Por que insistir? Já solicitei “n” vezes para tirar meu nome como destinatário dessas notícias inócuas.

      Com meu abraço,

      Plinio Magno

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      • Plimagno

        Não sou eu que lhe envio este material. Procure quem o faça.O melhor é vc não entrar no meu blog. Não tem nenhuma obrigação em me seguir. Poupe os seus humores.
        abraço
        lboff

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      • Francamente não tenho a menor ideia de como fazer para que meu nome seja retirado do blog, depois de já ter tentado algumas vezes. Será que o senhor não poderia fazê-lo para mim?

        Com meu abraço,

        Plinio Magno

        ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

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      • Plinio,
        Não fui eu que coloquei e não domino a técnica. O melhor é vc, ao ver meu artigo, logo deletá-lo e assim não terá aborrecimentos.
        lboff

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  58. Leonardo, ao responder ao Plínio Magno, assinante do seu blog, você deixou escapar a maior verdade, talvez a única, a respeito de tudo o que você pensa e escreve – a de causar,não mais que aborrecimentos às pessoas. Permita-me fazer um trocadilho do seu pensamento: “Nunca se faz tão perfeitamente o bem como quando se faz baseado na sã doutrina.” Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, agradaram infinitamente mais a Deus, trabalhando e vivendo com os pobres, por amor, do que você com suas teorias leninistas-marxistas e gramschimianas. Você devia saber, de uma vez por todas, que, Marx e tantos outros ideólogos ateus, no passado, tentaram implantar o paraíso aqui na terra, insuflando a luta de classes, ou seja, a do proletariado contra a burguesia. Desmanchada a classe burguesa, não tiveram a capacidade de dar aos proletários os ordenamentos para estabelecer a tão sonhada sociedade igualitária. E por que razão? Por uma razão muito simples! Nunca passou pelas suas cabeças que o ser um humano feito livre por desígnio de Deus, continua sempre livre atá para o mal. É bem verdade que a Igreja deve sempre estar ao lado do pobre sofredor. Mas me parece que você joga sobre a Igreja, enquanto Instituição, toda a responsabilidade de erradicar a pobreza do mundo. A Igreja não tem meios técnicos para isso e não compete a ela elaborar planos sócio-econômicos para tal fim. Mas o que seria da sociedade sem a Igreja?. Você já refletiu sobre isso? Uma sociedade sem pobres é uma Utopia. Diria uma santa utopia, que devemos persegui-la, não resta dúvida. Assim poderemos mudar alguma coisa, mas somente através do amor a Deus. Cristo, feito homem, esteve entre nós e via no quotidiano de sua vida muito pobreza. Mas não construiu nenhuma escola, nenhuma creche, nenhum hospital. E até advertiu um de seus discípulos, em vista de uma responsabilidade maior: “pobres sempre haveis de encontrar” A igreja faz o que é possível a ela fazer e, você sabe que ela já fez muitas coisas em prol da humanidade, no campo das artes, da literatura, da educação, da saúde, enfim, nos diversos segmentos do conhecimento humano. Parece-me que você perdeu a noção do eterno. Meu caro teólogo é pra lá que nós estamos indo. Somente lá poderemos viver no jardim de delícias. Se dependesse de teólogos, filósofos, ideólogos, intelectuais, economistas, pensadores das mais diversas correntes, nós já estaríamos no Paraíso. Cadê o menino podre de Garanhuns que ia transformar o Brasil, onde o pobre iria tomar seu café da manhã, como pão, queijo, leite, frutas; ao meio dia iria almoçar bem; ao entrar da noite jantaria. Cadê ele? Deve estar fumando seu charuto cubano. Mas se você quer viver, já aqui na terra o paraíso, vá para ilha de Fidel – Cuba. Saulo, Saulo, por que me persegues?

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    • José Inácio,
      Vc mistura alhos com bugalhos. E ainda continua chutando cachorro morto. Desperte, pois vivemos já há bastante tempo depois da queda do Socialismo realmente exitente no Leste europeu. Não tente ressuscitar mortos para base de suas confusas reflexões ainda com a pretensão de ensinar teologia a quem está nesta faina há quase 60 anos nos quais aprendi alguma coisa.
      lboff

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      • Parabéns!!!
        Parabéns José Inácio! Belas colocações… mas infelizmente eles não aceitam, são orgulhosos demais pra reconhecerem fracassos.

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