Papa Francisco e a Teologia da Libertação

 Muitos se tem perguntado que pelo fato de o atual Papa Francisco provir da América Latina, seja um adepto da teologia da libertação. Esta questão é  irrelevante. O importante não é ser da teologia da libertação, mas da libertação dos oprimidos, dos  pobres e injustiçados. E isso ele o é com indubitável claridade.

Este, na verdade, sempre foi o propósito da teologia da libertação. Primeiramente vem a libertação concreta da fome, damiséria, da degradação moral e da ruptura com Deus. Esta realidade pertence aos bens do Reino de Deus e estava nos propôsitos de Jesus. Depois, em segundo lugar, vem a reflexão sobre este dado real: em que medida aí se realiza antecipatoriamente o Reino de Deus e de que forma o cristianismo, com o potencial espiritual herdado de Jesus, pode colaborar, junto com outros grupos humanitários, nesta libertação ncessária.

Esta reflexão posterior, chamada de teologia, pode existir ou não pois pode não haver pessoas que tenham condições de exrcer esta tarefa. O  decisivo é que o fato da libertação real ocorra.  Mas sempre haverá espíritos atentos que ouvirão o grito do oprimido e da Terra devastada e que se perguntarão: com aquilo que aprendemos de Jesus, dos Apóstolos e da doutrina cristã de tantos séculos, como podemos dar a nossa contribuição ao processo de libertação? Foi o que realizou toda uma geração de cristãos, de cardeais a leigos e a leigas a partir dos anos 60 do século passado. Continua até os dias de hoje, pois os pobres não cessam de crescer e seu grito já se transformou num clamor.

Ora, o Papa Francisco fez esta opção pelos pobres, viveu e vive pobremente em solidariedade a eles e o disse claramente numa de suas primeiras intervenções:”Como gostaria uma Igreja pobre para os pobres”. Neste sentido, o Papa Francisco, está realizando a intuição primordial da Teologia da Libertação e secundando sua marca registrada: a opção preferencial pelos pobres, contra a pobreza e a favor da vida e da justiça.

Esta opção não é para ele apenas discurso mas opção de vida e de espiritualidade. Por causa dos pobres, tem se indisposto com a presidenta Cristina Kirchner pois cobrou de seu governo mais empenho político para a superação dos problemas sociais que, analiticamete se chamam desigualdades, eticamente, representam injustiças e teologicamente  constituem um pecado social que afeta diretamente ao Deus vivo que biblicamente mostrou estar sempre do lado dos que menos vida tem e são injustiçados. 

Em 1990 havia na Argentina 4% de pobres.Hoje, dada a voracidade do  capital nacional e internacional, se elevam a 30%. Estes não são apenas números. Para uma pessoa sensível e espiritual como o bispo de Roma Francisco, tal fato representa uma via-sacra de sofrimentos, lágrimas de crianças famintas e desespero de paisdesempregados. Isso faz-me lembrar uma frase de Dostoiewski: ”Todo o progresso do mundo não vale o choro de uma criança faminta.” \

Esta pobreza, tem insistido com firmeza o Papa Francisco: não se supera pela filantropia mas por políticas públicas para que devolvam dignidade aos oprimidos e os tornecidadãos autônomos e participativos.

Não importa que o Papa Francisco não use a expressão “teologia da libertação”. O importante mesmo é que ele fala e age na forma de libertação.

É até bom que o Papa não se filie a nenhum tipo de teologia,  como a da libertação ou de qualquer outra. Seus dois antecessores assumiram certo tipo de  teologia que estava em suas cabeças e se apresentava como expressões do magistério papal. Em nome disso se fizeram condenações de não poucos teólogos e teólogas.

Está comprovado historicamente que a categoria “magistério” atribuída aos Papas é uma criação recente. Começou a ser empregada pelos Papas Gregório XVI (1765-1846) e por Pio X (1835-1914) e se fez comum com Pio XII (1876-1958).  Antes “magistério” era  constituído pelos doutores em teologia e não pelos bispos e pelo Papa. Estes são mestres da fé. Os teólogos são mestres da inteligência da fé. Portanto, aos bispos e Papas não cabia fazer teologia: mas testemunhar oficialmente e garantir zelosamente a fé crista. Aos teólogos e teólogas cabia e cabe aprofundar este testemunho com os instrumentos intelectuais oferecidos pela cultura em presença. Quando Papas se põem a fazer teologia, como ocorreu recentemente, não se sabe se falam como Papas ou como teólogos. Cria-se grande confusão na Igreja; perde-se a liberdade de investigação e o diálogo com os vários saberes.

Graças a Deus que o Papa Francisco explicitamente se apresenta como Pastor e não como Doutor e Teólogo mesmo que fosse da libertação. Assim é mais livre para falar a partir do evangelho, de sua inteligência emocional e espiritual, com o coração aberto e sensível, em sintonia com o mundo hoje planetizado.Que o Papa deixe aos tólogos fazer teologia e ele presida a Igreja no amor e na esperança. Papa Francisco: coloque a teologia em tom menor para que a libertação ressoe em tom maior: consolação para os oprimidos e interpelação às consciências dos poderosos. Portanto, menos teologia e mais libertação.
 
Leonardo Boff é autor de Teologia do cativeiro e dalibertação, Vozes 2013.

76 comentários sobre “Papa Francisco e a Teologia da Libertação

  1. ” Papa Francisco: coloque a teologia em tom menor para que a libertação ressoe em tom maior: consolação para os oprimidos e interpelação às consciências dos poderosos. Portanto, menos teologia e mais libertação”
    Que essa fala seja uma oração que suba ate o Pai e se transforme em realidade

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  2. Excelente texto. Realmente este novo Papa é a esperança da Igreja. Uma Igreja mais presença na vida do povo, principalmente dos mais pobres. É isso que Cristo deseja, foi isto que Ele nos ensinou!

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  3. “Estes(bispos e papas) são mestres da fé. Os teólogos são mestres da inteligência da fé. Portanto, aos bispos e Papas não cabia fazer teologia: mas testemunhar oficialmente e garantir zelosamente a fé crista. Aos teólogos e teólogas cabia e cabe aprofundar este testemunho com os instrumentos intelectuais oferecidos pela cultura em presença.” Grande ensinamento. Obrigada sempre, Leonardo Boff.

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  4. Prezado Leonardo Boff;

    Confesso-lhe haver certa perplexidade em mim (frise-se que não acho a “perplexidade” uma coisa ruim necessariamente; ela pode ser, como penso que é neste caso, uma “sacudidela”, um “alerta”, um chamado para outras visões, outras perspectivas antes insuspeitadas).

    Não exultei quando anunciado o novo Papa. O histórico que tenho a seu respeito é o de uma omissão silenciosa e persistente perante a ditadura na Argentina, em especial quando Jorge Videla ocupava a Presidência da República. Achei estranha a intervenção de Peres Esquivel em defesa do Papa justamente por conta disso.

    Sobre suas indisposições com a Presidenta Cristina Kirschner, inquieta-me ter observado um tom “machista” numa das manifestações do então Cardeal (a insinuar uma posição necessariamente subalterna da mulher em relação ao homem); além disso, eu diria que lamento muito o fato do Papa Francisco, quando ainda no arcepistado e no cardinalato, não ter manifestado as mesmas indisposições quando outros eram os ocupantes da Casa Rosada (em especial os militares e o “inadjetivável” Carlos Menem).

    De todo modo, quando ouço ou leio as reflexões emanadas de gente a quem muito respeito, como é o seu caso, prezado Leonardo, e também o caso de Walter Fanganiello Maierovitch e do próprio Adolfo Peres Esquivel, percebo que devo ser mais cuidadoso nas minhas análises e, sobretudo, não ter pressa nas conclusões. Até porque corro o seríssimo risco da soberba que me parece ser o pecado mais difundido nos tempos difíceis em que estamos a viver.

    Prefiro, com toda a honestidade, que a razão esteja com você, até porque estamos a precisar muito de esperança, inclusive como estímulo para a busca da evolução pessoal em todas as nossas dimensões.

    E que todos nós tentemos ser, nunca desistamos de buscar ser, exatamente aquilo que tanto ousamos “exigir” de um Papa, como se ele fosse um Super-Homem.

    Que o Papa Francisco seja o Pastor que você descreve, e que nós sejamos dignos do Pastor que desejamos.

    Um grande e afetuoso abraço, que somos irmãos que não se conhecem, mas irmãos!

    Antonio Carlos Alves Pereira

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    • Caro Antônio Carlos, Deus o abençoe.

      Fiquei muito edificada com a sua reflexão. Mostra que você não é uma pessoa inflexível nem dura de juízo.
      É isso aí! Erros todos cometemos no decorrer de nossa existência, mas é necessário olhar sempre o hoje com esperança de que a conversão é possível.
      Deus o conserve nessa atitude de escuta de discípulo.
      Abraços e orações.

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    • Parabéns Sr. Antonio Carlos. Expressou em suas palavras meus sentimentos. A contradição de atos praticados postos a público no período ditatorial na Argentina não recomenta o atual papa como pessoa ungida para proteger os pobres e necessitados, que é a maioria do povo. Porém, quando Professor Boff nos fala o contrário fico em dúvida se o que é dito é uma realidade ou o desejo de uma realidade. O tempo nos dirá, apenas o tempo. Que Deus ilumine o novo papa para que possa realmente ser como Professor Boff nos descreve, pois isto será melhor, muito melhor para todos.

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      • Patriota
        Os testemunhos mais serios da Argentina, como Perez Esquivel, prêmo Nobel da Paz, e outros notáveis testificam que Bergoglio nunca colaborou com a ditadura militar. O que se pode dizer e isso vale para a Igreja argentina em geral, com boas exceções, é que ele foi omisso. Acabo hoje de chegar de B.Aires e entrei em contacto com notavies da intelectualidade argentina, inclusive gente da Suprema Corte como o conhecido Juiz Eugenio Raúl Zaffaroni que me testemunharam o mesmo. Creio que agora o mais importante é o futuro de Francisco e não o passado de Bergoglio.
        lboff

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      • Caro Professo Leonardo. Agradeo a ateno e presteza em responder meu humilde comentrio. Abraos.

        Em 29 de abril de 2013 00:24, Leonardo Boff

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  5. Excelente texto!!! Uma teologia que não gere ações benéficas ao reino de Deus, por mais que seja boa em suas proposições, se torna discussões vãs, como dizia o apóstolo Paulo.

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  6. Obrigado Boff por mais esta reflexão libertadora.
    Infelizmente os movimentos conservadores e ultraconservadores não cessam de demonstrar que ainda não atingiram este nível consciência, espiritualidade e testemunho. Acredito que nunca se fizeram próximo dos pobres, nunca pisaram na favela, e nunca viveram com o essencial. Acusa nossa teologia de marxista e contrária a Igreja e também desaprova as ações humanizadoras do nosso querido Francisco. De fato a “Igreja Poder” que gosta de pompa vem dando seus sinais de rejeição à “Igreja Carisma.” Rezemos para que eles se convertam.
    Mas isso não é o mais importante não é mesmo? Agora temos um Bispo de Roma que “quer presidir na caridade todas as igrejas e com firme doçura guiar todos nos caminhos da santidade”. O clima já é outro. Os cristãos estão mais alegres, sobretudo os católicos! Estão mais leves com mais paz e doçura. Agora já é possível sentir uma Igreja que é para todos, sobretudo os mais simples, humildes, os empobrecidos! Eu mesmo já me sento mais Igreja.
    Obrigado!
    Robson Cavalcanti Leigo Católico e Teólogo

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    • Concordo com a leveza que contrasta com a postura anterior. De repente, sinto-me novamente a vontade como católico e com a certeza de que teremos um Papa mais próximo a imitação de Cristo. Um Igreja que será presidida na caridade e com firme doçura. Deus ouviu nossas preces e atendeu ao mais profundo desejo de nossos corações ao nos enviar um pastor de almas na figura enérgica do Papa Francisco. Oremos por ele e por nossa Igreja para que ele tenha o tempo necessário para concluir o trabalho para o qual ele foi enviado. E de novo o professor Leonardo Boff nos ajuda a olharmos com inteligência a nossa fé. Deus os abençoe sempre.

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      • José Domingos,
        Muito bom e pertenente o seu comentário. O Papa Francisco trouxe o que nos faltava: ar para respirar e uma atmosfera eclesial que fez novamente da Igreja ser um lar espiritual. Sem esse lar, a fé mingua e perdemos o sentido de sermos cristãos.
        Com os mesmos votos, ex imo cordis
        lboff

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    • Robson concordo plenamente com você. No meu relacionamento pessoas de todos os credos e, inclusive, agnósticos e ateus referem-se a Francisco com respeito, admiração e carinho. Destacando a importância dele para ICAR e para a humanidade. Ele veio num momento de trevas pelo qual passa o nosso planeta.

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  7. Eu também não me filio a nenhuma teologia, procuro seguir ao que Jesus nos ensinou: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei! “

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  8. O Boff é extremamente inteligente e teólogo renomado. Em questões teológicas, sou mais inclinado à linha do irmão dele (também teólogo). Mas este pequeno escrito aqui sobre o novo papa, é nota dez…

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  9. olá, p4z & b3m!

    que o Papa Francisco seja o “sal da Terra” cf. profetizou e exortou o Mestre; afinal o exemplo arrasta.

    []s livr3s,

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  10. O Papa Emérito Bento XVI podia falar com toda autoridade de um Teólogo visto que ele é um dos maiores (se não o maior) teólogo da atualidade.

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  11. Leonardo Boff sempre foi um homem muito profundo e consciente de sua humanidade, pois somos irmãos em Deus e devemos lutar pela liberdade de todos. Quanto ao Papa Francisco percebo um homem inspirado e conduzido pelo Evangelho de Jesus Cristo, ele tem sido um orientador da Fé nestes últimos dias… mais transparente e simples, isto tem me feito bem, e observo que os católicos estão também felizes e esperançosos com esta realidade. Agradeço a teologia dos libertos da consciência que com sensibilidade tem expressado sua essência. Parabéns! Que o Deus da libertação seja o condutor dos nossos pensamentos e das nossas ações. Amém!

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  12. É alegria ver que a cada vez mais estamos a despertar para esta realidade planetária e nossas responsabilidades em todo e qualquer nível,tive uma agradável surpresa em visita ao Nordeste em S.José dos Milagre em ver a participação da pousada onde estive (da Amendoeira) em projetos sociais e hoje mesmo estão lançando livros elaborados na comunidade no instituto yandê…Vale a pena olhar a volta,as vezes podemos tanto com este olhar inclusivo! Obrigada sempre.

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  13. factum non verba, eu não ouvi que Francisco faz nada efetivo para transformar a Igreja em uma comunidade pró-pobre, espero que finalmente materializar discursos

    factum non verba,, no he sabido que Francisco haga algo efectivo para transformar la iglesia en una comunidad en pro de los pobres, esperemos que con el tiempo sus discursos se concreten

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  14. Comprendo a defesa que o Sr. faz ao Papa Francisco, mas não conheço nenhum país que viva sem uma ideologia, e nesse sentido o Papa foi contundente, não aceitar nenhuma Teologia que represente qualquer tipo de ideologia, seja de direita ou de esquerda. Qual a liberdade que ele está dando aos teólogos que denunciam os excessos de opressão por parte das várias ideologias? Teriam que mudar a expressão “Reino de Deus” por “Reino do céu”? Teriam os Teólogos que tomassem como base apenas o capítulo XIII da carta aos romanos atribuida a Paulo? Tomara que o seu otimismo esteja certo.

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  15. Abordagem excelente, haurida de um Teólogo viajante de muitos mares! Sem dúvida, o Papa Francisco está se mostrando um verdadeiro Pastor da Igreja. Apascentar exige Renúncias. Melhor que ele não seja adepto de nenhuma Teologia Oficial. Assim ele se tornará mais livre para tomar Decisões Pastorais, e exercer seu Munus libertador.

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  16. Amigo Leonardo Boff! Excelente texto, parabéns!! Gostaria de saber sua opinião se a nossa Igreja conseguirá se libertar em breve da disciplina do celibato obrigatório ou se ainda vai demorar muito? Obrigado!

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  17. Querido Leonardo, sua bênção.

    Com este artigo o sr. comprovou que não tem apenas a ideologia, mas que de fato tem a prática da opção pelos pobres, A prova é que sabe reconhecer que mais importante que aderir a ideologias e ciências, é a vivência radical do Evangelho no cotidiano, mais com exemplo da própria vida do que com meros discursos.
    O Papa deixou bem claro ao mundo inteiro sua adesão à causa dos pobres no momento em que anunciou o seu nome: FRANCISCO. Nenhum discurso seria necessário.
    Admiro sua sensibilidade e coerência de vida.
    Bendito seja Deus nos seus dons!
    Abraço carinhoso, com as orações de sua irmã

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  18. Querido Leonardo espero vivamente que assim seja! Que o Papa se torne de novo um pastor atento e humilde, que dizer um aprendiz sedento de Amor!

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  19. Como o Papa pode trabalhar a libertação arrumando a própria casa, ié, a Igreja e suas diversas leis e dogmas que sempre estiveram longe de ser compromisso com o Evangelho, como por exemplo o celibato clerical e a fraca participação das mulheres no presbitério?

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    l’essenza del cristianesimo è la carità, non serve studiare, teologia, se non abbiamo la caritade. L’uomo esplora l’universo senza superare le sue perverse contraddizioni. Un giorno sempre più prossimo dovremo rendere conto della nostra sfacciata opulenza ai poveri agli ultimi di tutta la terra. Papa Francisco è il papa giusto. in questo tempo dove la forbice tra ricchezza e miseria si è paurosamente allargata.

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    a essência do cristianismo é o amor, não há necessidade de estudar teologia, se não formos caritade. O homem explora o universo sem ultrapassar suas contradições perversas. Um dia mais e mais perto damos conta da nossa opulência sem vergonha dos pobres ao último de toda a terra. Papa Francisco é o direito papa. neste tempo onde o fosso entre a riqueza ea pobreza é perigosamente ampliada.

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    a essência do cristianismo é o amor, não há necessidade de estudar teologia, se não formos caritade. O homem explora o universo sem ultrapassar suas contradições perversas. Um dia mais e mais perto damos conta da nossa opulência sem vergonha dos pobres ao último de toda a terra. Papa Francisco é o direito papa. neste tempo onde o fosso entre a riqueza ea pobreza é perigosamente ampliada

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  21. Senhor Leonardo Boff,
    Se o senho é contra a pobreza e miséria, seja a favor da Liberdade Econômica e esqueça as ideias marxistas.

    Foram elas que produziram milhões de mortes e ainda hoje são responsáveis por miséria e fome.

    O problema não é e nunca foi a desigualidade, o problema é a miséria. E a miséria está justamente nos países com governos intervencionistas. Os países mais liberais do mundo não possuem famintos e miseráveis.

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    • Sr. Fernando Moreira, que entre países com maior intervensão estatal ou de economia estatal exista miséria e pobreza é verdade, mas o contrário também não significa a verdade. Qual é este país maravilhoso, capitalista, completamente livre de intervenção, que não possui miseráveis ou famintos? O seu? O Brasil? O E.U.A? o Canadá? Alemanha? A França? Onde?

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  22. Bravo!Fantástico!Real- precisamos de um Para real-voltado para os mais fragilizados,excluídos não só do social mas da matéria:vida.
    Confesso-lhe que não me preocupo com Deus, preocupo-me mais com o Papa. Um Papa forte porque as instiuições estão um fracasso e, isso, que há ou tem representantes capazes.Uns não se sabe bem do que, mas como advogada penso que uma vez que a Lei Maior do País regra 3 poderes, resta-nos respeitá-los. Respeito o Judiciário o que não significa que concorde com todas suas decisões.Penso, pois, que estes poderes(QUE NÃO TÃO FORTES SÃO) DEVAM SER RATIFICADOS,ou mudemos a forma, o regime de governo.Temos uma presidente brilhantemente inteligente e humana.Temos um STJ, órgão máximo que avança e, aceita as cotas para negros. Acho que estamos bem…meio devagar, muita conversa e pouca ação. Mas, começo a deixar a advocacia para meus colegas, mais brilhantes que eu, estudiosos, eu os vejo correrem de um Fórum a outro,me dá um pavor e, entro no primeiro café que encontro para festejarminha liberdade.Advogar é um sacerdócio.Deus me livre, mas depois que comecei aler seus artigos começo a notar que falo com mais naturalidade em Deus.Menos ignorante talvez!
    Mas, procurei-o na Internet o que sempre agradeço a acolhida porque já havia lido alguma coisa do sr, e, fiquei sabendo alguma coisa da Teoria da Libertação.
    Penso em saber mais porque Direito só funciona com as disciplinas todas: Sociologia, Filosofia, Psicologia e, Matemática.O advogado precisa ser preciso, senão foge do foco, resultado: carência da ação.Direito precisa de atualização, assim que o procuro como filósofo. Tenho falado no sr. com colegas e, economistas, professores universitários e, todos dizem: uma internet com Boff, que riqueza! Mas, finalizando: vou me aposentar-graças a Deus-e, pretendo voltar a estudar Filosofia eis a curiosidade da Libertação sua.Não gosto de estudar demais ou melhor daqui pra frente quero estudar só o que me instiga.Entro em conflito com um certo ranço conservador do Direito.Mas, há as jurisprudências fascinantes.Temos juízes fascinantes, preparadíssimos. Dos poderes ainda tenho esperança no Judiciário. Lá é a casa da justiça, sim.Um abraço, Isabel

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  23. Gostei muito deste texto. Mas continuo um admirador incondicional do Papa Bento XVI. Compreendo a necessidade de exprimir simbolicamente por pequenos actos, o amor. Contudo, a obra “teológica” do Papa Bento XVI, nomeadamente quando advoga a criação de uma autoridade mundial que regule a globalização de uma forma “amorosa” é uma peça fundamental na compreensão e na criação de uma alternativa real ao capitalismo selvagem mundial. Por outro lado, as três encíclicas do Papa Bento XVI são magistrais e, do meu ponto de vista, deviam substituir o catecismo e toda a doutrina católica. Deviam ser os únicos documentos a divulgar pela Igreja católica; Está lá tudo o que um bom católico deve saber e o que lá não está é porque não é importante.

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  24. Acho uma maldade a pergunta que lhe fazem: quanto ao posicionamento de Sua Santidade o Papa quanto à Teoria da Libertação. Ela já é conhecida, pública e notória o que significa que desnecessária a prova de sua existência. E, assim penso porque do Para pouco sabemos. O que não acontece com o sr.,que é um talento. Do Papa sabemos que gosta dos pobres. Nada sabemos quanto a sua inteligênciA. iNTELIGÊNCIA É DIFERENTE DE BONDADE, TEM MUITO BURRO POBRE. qUEREM AO MEU VER CRIAR UM CLIMA DE INFERIORIZAR O pAPA.Jogar um contra o outro.
    Se, precisar de alguém para a publicação na íntegra de seu trabalho contrate um advogado trabalhista. Esqueça o profissional dos direitor sutorais, no Brasil não existe isso e, direito administrativo tem como essência a tal eli da improbidade administrativa HÁ ANOS QUE ,na minha opinião foi feita para não ser aplicada. Recentemente compareci num seminário que foi foi contado com todas as letras.SH! as leis brasileiras….
    In casu trata-se de matéria cível mas quem resolverá será o criminalista.
    Sou uma advogada feia demais para o sr. e a beleza de sua erudição. Sou violenta, quando entro em audiência certos colegas me saúda: aH! a Dra. Isabel….o que traz hoje, respondo-lhe: primeiro um aperto de mão e, depois vem minha obrigação profissional. Já até apanhei em audiência, mas o juiz viu e saltou. Tranquilizei-o e disse: nada Exa., o colega está confuso, pede o impossível e, o juiz: eu também acho impossível.
    Minhas causas são tidas como impossíveis, são causas em que traço o direito do
    ser.Os colegas querem me interromper, os juizes pontuam: ouça a Dra. como ela o ouviu.
    Mas, tento sempre uma conciliação diferente das maravilhas que meus colegas fazem, algo como: aviso que se não recuarem fechareo estabelecimento, a escola, e vou. Meus clientes lindos falam baixinho: Dra. não queo mais nada, não gostam da sra, lhes respondo: porque uso botas? Que venham que vou lhes arrebentar. Mas, na saída vou ao seu encontro(advogado contrário) e o cumprimento.Convido-os pra numa outra oprtunidade tomarmos um café, porque vi coisas bonitas do seu trabalho. Agradeço-lhes.E, assim vai…tem sido daí porquê penso em selecionar mais o trabalho. Quero estudar Economia, Sociologia, Filosofia e, quem sabe, com todo cuidado passar os olhos em alguma Teologia.
    Achei legal seu colega religioso Gutierra naqueles 4 itens do fulcro da Teologia: Questionamento da procedência da pobreza, atenção às medidas estruturais e pessoais, porque, erroneamento, costumo afimar qu o importante é tocar mas medidas estruturais, mas é o importante o pessoal-Senti isso na campanha da OAB todos os colegas eram brilhantes e, levantava a bandeira das medidas estruturais. Por sinal, a OAB está no seu dever: saiu dos prédios enclausurantes e, ponteada por um advogado brilhante,sensível, democrático-Dr. Lamachia denuncia a corrupção. Atrás dele fascinada por sua coragem e iniciativa vinha eu orandopor um mundo mais justo e humano.
    O economista que o elogiou é uma das cabeças pensantes de Porto Alegre. Que bobagem essa de um questionamento de sua teoria. Se fosse sua advogada o liquiodaria, mas sou muito feia…Procure um advogado bonito e, lhes ensine primeiro o real significado da Teoria entregue o serviço pronto. Advogados não entendem de assuntos outros que os jurídicos.
    O juiz também não entenderá contratará algum especialista.É assim que funciona, encontrará o sr. uma pessoa aberta à viabilização do seu direito.Isabel

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  25. Desculpe algum erro de portugûês.
    À Teoria da Libertação, liberdade constitucional de se expressar…nas mãos de um criminalista.
    Mas, ouso dizer que Sua santida ,qué musical e, ama um Piazzola, deve ser interessante.Mas, com todo respeito, e perdões, não me interessam Papas. Interessa-me homens-gentee, de preferência, os humildes. Desde garota e, o detelhe: sou neta de fazendeiros ricos e bem sucedidos.E que eram pessoas inteligentes e cultas.Sou ou venho como dizem de ” uma família tradicional”.Gosto de jóias, ganhei-as desde pequena, mas as olhava e pensava: eles também devem tê-las. Do club da alta sociedade, saía e, ia aos clubs outros da cidade, ia visitar meus coleguinhas e, dançava com eles. Um abraço, Isabel

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  26. Olá meu caro Leonardo. Que bom ler isso. Saiba que trouxe um conforto ao meu coração, que estava cheio de desconfianças em relação ao novo papa. Só sabe o que é a Teologia da Libertação que a vive no dia a dia. Que se pauta pelo PIG – Partido da Imprensa Golpista, jamais saberá. Continue sendo essa pessoa que temos prazer em ouvi-lo, ler e seguir. Forte abraço. Toni Cordeiro

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  27. Mestre Boff
    Fiquei emocionada com seu texto, vejo a renuncia aos títulos de fundador da Teologia da Libertação, em prol do cajado do pastoreio de nosso Papa Francisco a conduzir o seu rebanho. O pastor é mais importante que qualquer teologia.
    Obrigada.

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  28. A teologia da libertação é uma vã maneira “cristã” de ver o mundo. Jesus já havia declarado que este mundo já é do maligno. Em outro lugar Ele afirma: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições […]”.(João 16 : 33). Ora Jesus já predisse aos seus discípulos inclusive a desigualdade social: “Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.” (João 12 : 8)! Os pobres sempre estariam presentes entre nós. De fato Cristo não quer que o ignoramos, ou que ignoramos nossa cidadania, mas Ele de nenhuma maneira permite ao Cristão criar raizes ou se iludir com este mundo. Todas as profecias declaradas nos arremete a grande e maravilhosa dispensação milenar, onde tudo o que existe sera refeito para o governo de Deus. Ou por acaso vocês ignoram a soberania de Deus e os ensinamentos biblicos com relação ao reino de Cristo? Se não porque não sejam firmes em crer nisto: “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.” (Apocalipse 21 : 5). A questão é o quanto vocês acreditam no reino milenar de Cristo e no controle soberano de Deus sobre o livre arbitrio dos homens?
    “sempre foi o propósito da teologia da libertação. Primeiramente vem a libertação concreta da fome, damiséria, da degradação moral e da ruptura com Deus. Esta realidade pertence aos bens do Reino de Deus e estava nos propôsitos de Jesus”. Errado! O propósito de Cristo é revelar as verdades do Pai e cumprir com o seu proposito salvifico! Jesus mesmo declarou em seus ensinamentos que não devemos nos preocupar com nada das coisas vis deste mundo, senão, somente com o reino dos céus. Devemos buscar em primeiro lugar o reino dos ceus que as demais coisas serão cuidadas por Deus! Ai fica outra pergunta, o quanto essa teologia crê na provisão de Deus na vida dos seus servos? Lembra o que o livro de salmos declara: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”. Quando se admite uma teologia desta esta se admitindo que Deus nao é soberano e que sua vontade jamais ocorrerá. É como se o homem fosse capaz de construir o reino dos ceus e isso sustenta uma falsa ilusao daquilo que as Sagradas Escrituras revelam: “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.” (Romanos 3 : 12). Vcs querem admitir que os homens baseado em uma teologia formada atraves de principios humanos impuditos com uma falsa aparencia de cristã possa edificar o reino de Deus em um mundo que já esta entregue ao maligno? Ora, Deus nao precisa de ajuda, o cristão nao foi chamado para isso e simplesmente para dar testemunho da verdade! Com isto nao quero condenar as boas obras ou a reivindicação dos direitos dos cidadãos, mas apenas combater uma falsa ilusao criada por vocês sobre a consrução de um mundo correto, honesto e aos moldes de Cristo. Lembre-se: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” (I Tessalonicenses 5 : 3)!

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    • Alefe,
      Vc representa bem o fundamentalismo cristão que se dispensa de interpretar a Palavra de Deus, escrita há mais de dois mil anos atrás. Pior, pela sua teologia, vc nega a encarnação do Filho de Deus. Ele entrou em nosso mundo, assumiu toda a realidade, tambem material e a libertou. Ele não veio passear neste mundo e simplesmente ensinar verdades.Por sua teologia não se entende porque foi crucificado. Melhor seria ter morrido de velho na cama cercado de discípulos. Foi assassinado porque pregou transformações/conversões das pessoas e da realidade do mundo. Ele quis o homem novo e a mulher novas, portanto, trazer uma mudança nas relações totais do ser humano para que esse mundo fosse digno de Deus.
      Leia com mais atenção os evangelhos e verá que Ele veio tambem para transformar agua em vinho e não,como fazem algumas igrejas, transformar o vinho em água.
      cordialmente
      lboff

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      • Caro Leonardo, venho me expressar, porque meu coraçao dói com suas vazias palavras, meu caro amado, voce quis se referir de certa forma ” para agradar os outros, atras de uma falsa ideia”
        tomemos cuidado em falar do Santo Padre, quando voce se referia a aos dois ultimos Santos Padres, o magisterio da Igreja, veio, com o sopro do Espirito santo, impulsionar no coraçao do Bispo de Roma, que é preciso expor uma teologia, nao uma teologia, que o meu humano pensa, e cria, de acordo com aquilo que eu acho melhor, mas sim, com a Teologia que o Proprio Senhor colocou em seus coraçoes, uma Teologia que agrada a poucos, porque muitos nao querem fazer a vontade de Deus, mas sim aquilo que lhes convem, como essa sua teologia,…
        lembro ainda, que quando voce se referia aos dois ultimos Papas, voce se referia a Bento XVI, um dos maiores doutores da fé, nos tempos atuais, e de Joao Paulo II, um Santo, canonizado pela Santa Igreja,
        busquemos primeiro buscar conhecer a doputrina, e atraves do Espirito Santo, alcançarmos a vontade do Senhor, contando com o combustivel da Igreja Catolica, pois se formas na linha que voce e sua Teologia propoem, corremos o serio risco de se tornar os furturos hereges,…
        Deus lhe abençoe, que a Virgem Santissima, te ampare, e o Espirito Santo lhe de discernimento,…;
        estou a disposiçao para conversar

        Totus Tuus
        Veni Creator

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      • Thales, agradeço seus bons conselhos dados a um teólogo que está neste afã já ha mais de 50 anos. Não sou noviço na teologia. Tente ler algum livro meu, dos 92 que escrevi,a maioria sobre espiritualidade. Garanto que terá outra opinião sobre meu pensamento.

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      • Excelente argumento, o Sr é um bom teólogo em razão do elevado número de obras publicadas. Muito bom.
        Em minha humilde opinião (muito humilde pq nunca publiquei nenhum livro) acho q a sua teologia eh ESSENCIALMENTE Marxista, não ensina nada novo. Quem acredita no senhor, não acredita pq te acha o salvador do cristianismo, mas sim pq já acreditava no ideal socialista, e suas ideais se escacham bem nesse ideal.
        Para mim, o cristão de verdade eh aquele disposto e se doar incondicionalmente ao outro (miserável – espiritual ou economicamente), como fez, em primeiro lugar: JESUS CRISTO, depois: madre Tereza, Roberto Lettieri e tantos outros.
        A SUA teologia da libertação eh uma falácia. Ser bom eh agir tal qual os ensinamentos de Cristo.
        Para mim o senhor eh tão bom quanto Partido dos “Trabalhadores” e o MST….

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      • Sarah, teria sido bom vc não tr escrito nada pois seu texto mostra demasiada ignorancia do que seja a teologia da libertacão e da propria mensagem de Jesus. Garanto que não leu uma pagina minha para me repudiar com tanta facilidadade. O comunismo morreu há muito tempo, Não cultive cadáveres. Viva de verdade e sem ressetimentos.lboff

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  29. Olá professor Leonardo Boff,

    Tenho muitas inquietações, não apenas em relação ao Papa latino, mas também em relação a sua visita ao Brasil.
    Respeito muito suas opiniões, e tenho lido muito conteúdo seu repleto de exaltação e entusiasmo em relação a Francisco.
    Sinceramente, eu que não sou católico, mas tenho muito gosto por qualquer discurso ou prática que tenha em si o amor, a solidariedade e a busca pela igualdade de oportunidades e condições.
    Digo: Discurso “E” prática.
    Não consigo desvencilhar a imagem papal divulgada na mídia como um marketing de uma espécie de corporação teológica, antiga e arcaica, extremamente vinculada a relações econômicas e corporativistas, inclusive demonstrando muito empenho em criar alianças políticas com o Estado brasileiro.
    Me parece que essa corporação não está muito mais que conseguindo seus fiéis (consumidores que não consomem um produto em si, mas com sua crença praticada fortalecem a Instituição, dão poder a ela) com atos que de forma alguma ligam-se a ajuda real, a ação direta, solidária, de fortalecimento de um discurso e uma prática que liguem a religião com a liberdade da opressão que um sistema desigual pode acarretar para tantas pessoas.
    O Papa beija crianças, não utiliza vidros blindados em seu “papamóvel”, não liga de passar pelo engarrafamento, não usa um ou outro objeto que simbologicamente represente alguma forma injusta de hierarquia aristocrática ou riqueza material, mas… E aí?
    Quer dizer… não nos parece uma propaganda de automóvel que nos tenta passar uma sensação de liberdade, diz que comprá-lo é a tal liberdade, mas de fato, é só uma grande propaganda de um produto que nada tem haver com a liberdade?
    O Papa ainda chegou a palpitar sobre legalização de drogas, tema que sinceramente deve estar avaliado por pessoas das ciências humanas que estude isso a fundo, e não por um Papa com uma opinião estruturada numa instituição religiosa, sem fundamento verdadeiramente social. A teologia, seja ela qual for, não deve estar nunca ligada a políticas publicas, (não da forma que se colocam hoje), da forma que o Papa parece ainda estar intrinsecamente ligado.
    A minha pergunta a você, é sincera e pergunto como alguém inquieto mas que espera que tempos melhores venham, e torce para que o Papa que eu veja, a Igreja na qual ele provavelmente modificará, sejam ilusões minhas.
    Quais as medida reais de libertação que esse novo Papa pode tomar, qual a sua real representação dentro de uma Igreja que esteja do lado dos pobres, não apenas em nível filantrópico?

    Um grande abraço, perdão se fui ofensivo em alguma colocação, e espero muito que me responda, considero muito as suas palavras.

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  30. Caro Prof. Leonardo Boff.
    Sou um admirador de suas ideias.
    De que tipo humano estamos a refletir?
    WILLIAM JAMES DIZIA: Não existe Ser humano mais miserável do que aquele em que a única coisa habitual é a indecisão.
    JEAN JACQUES ROUSSEAU DIZIA: A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o MISERÁVEL.
    Por vezes, fico a refletir quem estará mais perto da LIBERTAÇÃO, DA VISÃO MAIOR, se o miserável que não consegue alimentar o seu corpo ou o miserável que não consegue alimentar seu espírito, pois as coisas materiais estão sempre fazendo a interface entre este miserável e a plenitude de uma vida diante do DEUS TODO PODEROSO, pois quando estamos diante do DEUS TODO PODEROSO, nem de SAÚDE necessitamos, muito menos das coisas materiais oferecidas neste mundo. Não sei se estou refletindo corretamente, gostaria de ouvir algo do prof. Leonardo. O meu pensamento consiste em DEUS EM PRIMEIRO LUGAR E O MAIS SERÁ ACRESCENTADO. Acredito que o papel dos líderes religiosos é fazer esta classe de miseráveis espirituais refletir sobre o seu caminhar e aí salvam-se todos, pois aqueles miseráveis materiais já estão perto de ver a DEUS.
    Prof. Boff, gostaria de ouvir alguma reflexão sobre o que escrevi, pois admiro muito o seu posicionamento diante destas questões.

    luiz gonzaga.

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  31. Caro Leonardo, venho me expressar, porque meu coraçao dói com suas vazias palavras, meu caro amado, voce quis se referir de certa forma ” para agradar os outros, atras de uma falsa ideia”
    tomemos cuidado em falar do Santo Padre, quando voce se referia a aos dois ultimos Santos Padres, o magisterio da Igreja, veio, com o sopro do Espirito santo, impulsionar no coraçao do Bispo de Roma, que é preciso expor uma teologia, nao uma teologia, que o meu humano pensa, e cria, de acordo com aquilo que eu acho melhor, mas sim, com a Teologia que o Proprio Senhor colocou em seus coraçoes, uma Teologia que agrada a poucos, porque muitos nao querem fazer a vontade de Deus, mas sim aquilo que lhes convem, como essa sua teologia,…
    lembro ainda, que quando voce se referia aos dois ultimos Papas, voce se referia a Bento XVI, um dos maiores doutores da fé, nos tempos atuais, e de Joao Paulo II, um Santo, canonizado pela Santa Igreja,
    busquemos primeiro buscar conhecer a doputrina, e atraves do Espirito Santo, alcançarmos a vontade do Senhor, contando com o combustivel da Igreja Catolica, pois se formas na linha que voce e sua Teologia propoem, corremos o serio risco de se tornar os furturos hereges,…
    Deus lhe abençoe, que a Virgem Santissima, te ampare, e o Espirito Santo lhe de discernimento,…;
    estou a disposiçao para conversar

    Totus Tuus
    Veni Creator

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    • Thales já lhe respondi anteriormente. Ame mais a Cristo que aos Papas e vc estará no caminho certo, pois eles são apenas representantes mas não substituem a Cristo e o Espirito Santo.Meu ultimo livro,grande, é sobre o Veni Creator, pode le-lo e foi publicado pela Vozes
      lboff

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  32. Na Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo, sempre esteve presente na sua historia, o Sagrado Magistério, a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura, negar ou abolir o Sagrado Magistério como pretende a TL é repetir o que a Reforma Protestante fez séculos atras com a Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério, ficando apenas com a Sagrada Escritura. Isso é o mesmo que querer criar um igreja paralela, onde a Hierarquia da Igreja não pertence mais ao Sagrado Magistério, mas esse poder passaria a pertencer ao “Povo”. Jesus Cristo fundou a sua Igreja em Pedro e seus apóstolos e não em um “Povo”.(“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”) ( Mt 16:18 )

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    • Alcivando, você está desinformado. O atual Presidente da Congregação da Doutrina da Fé, Müller escreveu junto com o teólogo fundador da Teologia da Libertação um livro com o título:”Teologia da Libertação como teologia católica”. O atual Papa Francisco vem deste tipo de teologia e a pratica em Roma.O que vc diz no texto não é verdade. Os teólogos da TL não negam nada disso e eu também nunca neguei: lbof

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  33. Professor Leonardo, passei na Comunidade São Francisco de Ermelino Matarazzo e apanhei um exemplar do IMITAÇÃO DE CRISTO” cuja obra o sr. fez uma Explicação Introdutória e ampliou-a com o LIVRO V; – SEGUIMENTO DE JESUS NOS CAMINHOS DA – VIDA.- Outro dia encontrei-me, por acaso com Dom Angélico Sandalo Bernardino e tive a oportunidade de abraça-lo. – Esteve de passagem po ERMELINO MATARAZZO – Mas voltamos a obra: “IMITAÇÃO DE CRISTO”. Fico contente em ter lançado o LIVRO. Tenho a edição com reflexões de SÃO FRANCISCO DE SALES! Este livro me acompanha nas meditações e peregrinações! Do seu livro li apenas a Explicação Introdutória! oportunamente e em local adequado quero meditar sobre o LIVRO V.
    Li os comentários diversos e adversos expostos nesta página!
    Como sou poeta vai aqui um trechinho de um poema para os comentários adversos:
    “SE O DIABO FOSSE FEIO ELE ASSUSTARIA A GENTE E LOGO, LOGO ACABARIA COM TODA A SUA FREGUESIA”
    Finalizo com “Mt 13,24-30 – O Joio e trigo”
    Abraços meu querido e dileto professor!

    Profº Osvaldo Resquetti

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  34. Professor Boff agradecido pelo seu livro A Imitação de Cristo complementado com os seus orientações para entendermos melhor o que o Cristo nos ensinou. O seu livro está na minha lista de presentes e o tenho divulgado para cristãos e não cristãos.

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  35. BÍBLIA: O LIVRO DO QUAL NADA SE SABE

    Título provocatório? Nem pensar.

    O seguinte artigo é parte duma conferência de Mauro Biglino que, como sabemos, é um académico especializado na tradução do antigo hebraico. Sabemos também como o termo Elohim (que na Bíblia é utilizado para indicar “Deus”) seja na verdade um pronome substantivo singular ou plural, dependendo o sentido do verbo e/ou do adjectivo que seguem.

    Mas vamos além disso.
    É possível escrever um livro de receitas para fazer o pão, livro no qual não existem os termos “Farinha”, “Água” e “Amassar”? Complicado, não é? A resposta é “Não”, não podemos escrever um livro de receitas de pão sem utilizar aqueles termos. Mas isso é exactamente o que acontece no Antigo Testamento (de seguida: A.T.).

    O idioma no qual foi escrito o A.T. não tem o termo “Deus”. Não tem o termo “Eternidade”. Não tem o verbo “Criar”. Este é o dado do qual partimos. E visto que não é possível escrever um livro nestas condições, a lógica consequência é que a Bíblia não fala de Deus. Pronto, seria possível acabar aqui porque no antigo hebraico não existem os termos Deus, Eternidade ou Criação: portanto é impossível que a Bíblia fale de Deus.

    Mas vamos fazer um esforço: se os termos citados não existem, como é que a Bíblia sempre foi considerada qual livro sagrado, inspirado directamente por Deus? A resposta é: fantasia teológica. Com a Bíblia podemos só “fazer de conta que…”.

    “Deus”
    Na Bíblia original o termo “Deus” não existe. Não é uma afirmação feita por um possuído, é a afirmação da exegese hebraica (exegese, em âmbito filológico, é uma explicação ou interpretação crítica de um texto, particularmente de um texto religioso): no antigo hebraico não existe um único termo que signifique ou exprima o conceito de “Deus”. Se num idioma não existe o termo “Deus” é porque não existe o conceito de Deus: cada palavra é a elaboração dum conceito pré-existente. Nada de palavra “Deus”? = Nada de conceito de Deus. E vice-versa. Muito simples. Esta não é uma questão de interpretação, este é um facto, perguntem a qualquer linguista.

    “Eternidade”
    Peguem num qualquer dicionário de hebraico e aramaico bíblicos, como por exemplo aquele da Sociedade Bíblica Britânica (página 304) e procurem o termo olam, que na Bíblia é sempre traduzido como “Eternidade”: no referido dicionário, a primeira coisa escrita é “Não traduzir como eternidade”. Olam é um tempo “muito comprido” mas não eterno. Por qual razão a Bíblia traduz sempre olam com “eternidade”?

    “Criação”
    É possível encontrar em rede estudos conceituados no qual é afirmado que na Bíblia não existe nenhum Deus criador. A razão? Bara, termo do antigo hebraico que a Bíblia traduz como “criação”, indica mais simplesmente “intervir numa situação já existente para modifica-la”. Procurem o rabino Edward Greenstein, Professor Bíblico na Universidade de Tel Aviv, na Universidade Bar-Ilan e na Jewish Publications Society de New York (onde são admitidos só rabinos, sendo a instituição o topo mundial das publicações de estudos teológicos hebraicos): Greenstein escreve que “a história do primeiro capítulo da Génesis é na realidade uma sucessão de divisões”. A Génesis não fala de “criação” mas de “divisões” operadas pelos tais Elohim com o fim de tornar uma situação preexistente algo mais idóneo do ponto de vista das suas necessidades. Nenhum filólogo traduz bara com “criar”: essa é uma tradução sucessiva, introduzida por necessidades teológicas.

    Resumindo: na Bíblia não há o conceito de Deus, falta o conceito de Eternidade e nunca se fala duma Criação. O A.T. não fala da origem do Universo, não fala dum Deus criador, nem fala dum Deus.
    Este é um facto.
    Quem escreveu a Bíblia?

    O Profeta Isaías
    A Bíblia é um livro (melhor: um conjunto de livros) do qual sabemos praticamente nada. Os autores?

    Foram dezenas de indivíduos dos quais, outra vez, nada sabemos. Alguém, numa determinada altura, decidiu reunir uma série de escritos e tradições orais para criar o cânone bíblico, o conjunto de 46 livros considerados pela Igreja Católica como verdadeiros.

    Os Protestantes têm 39 livros “verdadeiros”. Os hebraicos têm também 39 livros. Os cristãos coptas têm 39 livros (que são os mesmos dos hebraicos) mais outros que não são considerados “verdadeiros” nem pelos hebraicos nem pelos outros cristãos. Os Samaritanos têm 6 livros “verdadeiros”, os outros são considerados como falsos.

    Na prática, os livros “verdadeiros” dependem do lugar onde nascemos.

    Mas voltemos aos autores. Os primeiros 5 livros que formam o Pentateuco, tradicionalmente atribuídos à Moisés, foram escritos depois do exílio babilonês, portanto no V século a.C.. Isso significa, no mínimo, 7 séculos depois de Moisés. 700 anos. Imaginem escrever hoje um livro acerca de vida e obras dum indivíduo que viveu na altura em que a América nem tinha sido descoberta pelos Europeus.

    E mais: no tempo de Moisés o idioma hebraico não existia. A primeira prova da língua hebraica antiga é do X século a.C. e é composta por um alfabeto proto-hebraico encontrado no sitio de Tel Satia. Ou seja: pelo menos 300 anos depois de Moisés.
    Mesmo assim, vamos tentar perceber algo acerca dos autores da Bíblia.
    Pegamos no Livro de Isaías, o maior dos Profetas do A.T..

    O livro de Isaias é composto por 66 capítulos dos quais os primeiros 39 são atribuídos a Isaías “porque não temos razões sérias para nega-lo” (ver estudos do Prof. Penna, consultor do Pontifício Conselho Bíblico do Vaticano). Ou seja: não sabemos se foram verdadeiramente escritos por Isaías, simplesmente não temos motivos suficientes para provar o contrário. O que é diferente. Mas estes são os primeiros 39 capítulos: e os outros?

    Os capítulos desde o 40 até o 55 foram escritos por um indivíduo chamado Deutero-Isaías. Deutero em grego significa “segundo”, portanto o Segundo Isaías. Pormenor: o Segundo Isaías escreveu 200 anos após o primeiro. Os capítulos desde o 56 até o 66 foram escritos pelo Terceiro Isaías, que viveu algumas décadas após do Deutero-Isaías. Portanto, na melhor das hipóteses, o Livro de Isaías foi escrito num período de 250 anos.

    Três pessoas escreveram o Livro de Isaías? Não. Os estudos do citado Prof. Penna, que reconhecem os primeiros 39 capítulos como de autoria do primeiro Isaías, admitem todavia que os entre o 10 e o 23 não foram escritos por ele.

    É com se eu hoje decidisse acabar um livro iniciado em 1765, afirmando ser obra dum tal Max 1º mais a participação de outro ou outros autores desconhecidos; continuado em 1965 por um alegado Max 2º; acabado hoje, em 2015, por mim, que declaro a obra “autêntica” e “inspirada por Deus” (mas não posso utilizar o termo “Deus” porque não tenho este conceito). Alguém poderia duvidar das minhas afirmações?

    Qual Bíblia?

    A Torah
    Acabou? Nem por isso.

    Continue a leitura aqui:

    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/paginas-de-internet-espiritas/biblia-o-livro-do-qual-nada-se-sabe/#ixzz44J2SfarR

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    • Arnaldo, este artigo não toma em conta dois mil anos de estudos bíblicos e das centenas de traduções de toda a Biblia das linguas originais. Lógico, Deus é o nosso nome para Javé, Elohim,Adonai e outros.A Biblia fala de ponta a ponta de Deus sob muitos nomes. O que importa não são os nomes, mas a Realidade representada no nome.Porque no Novo Testamento (Segundo Testamento)não ocorre a palavra missa, padre, papa, não significa que estas realidades não tenham sentido e invalidem os textos do NT. Pelo hebraico que estudei em Oxford em Munique acho estranhíssimo o que vc escreve. Não é sério. Procure os grandes dicionários bíblicos onde os grandes filólogos e linguistas e exegetas e outros especialistas nas linguas antigas escrevem seus verbetes e encontrará uma multidão de textos e argumentos que negam o que vc afirma acima. lboff

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  36. A teologia da libertação surgiu em meio a uma enorme infiltração comunista em vários segmentos que sustentam a civilização ocidental, principalmente a igreja católica. Este papa, assim como vários padres brasileiros, não estão a serviço da igreja. Fazem parte de um projeto globalista.

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    • Thyago, para não se mostrar tão ignorante leia alguns textos fundadores da TL. Ela não teve a Marx nem como pai nem como padrinho. Mas Jesus e os profetas. Vc assume a versão dos militares brasileiros e latino-americanos que viam marxismo em tudo que significasse mudança social que favorece os pobres.

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  37. Menos teologia e mais libertação é a coisa mais delinquente que eu poderia ouvir ou ler hoje. De fato, isso é a verdadeira teologia da libertação.

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  38. Quem nos liberta é Cristo de toda pobreza material,moral e principalmente espiritual.
    O evangelho de Cristo nos ensina a partilhar, a doar aos pobres.
    Jesus doou – se na cruz por amor,para libertar nos de nossa pobreza espiritual.
    É a exemplo de Cristo que sentimo nos , motivados a ajudar aos mais necessitados, fazer o bem e lutar pelos nossos irmãos, não através de teologias anti cristãs como essa,sem fundamento espiritual nenhum.Obrigada

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    • Dayse, vc pode ser católica conservadora e até reacionária, mas cristã vc não é. O que o clã muçulmano fez está no espírito de Jesus. O amor incondicional foi a mensagem central de Jesus. E foi vivido por esta família muçulmana. Há uma heresia que se chama cristomonismo, a ditadura de Cristo, como se somente aqueles que citam o nome Cristo valem e os demais valores não teriam sentido.Jesus mesmo nos evangelhos foi contra isso. Acho que vc incorre nesta heresia.Vê se melhora sua visão das coisas para não se isolar até do próprio Cristo.

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