Boff: ‘A morte pertence à vida. É seu ponto culminante’
Estou convencido mais e mais, frequentando vários ambientes do mundo, daqui e de fora, mesmo do meio popular, de que a solicitação maior não é por teologia, mas por espiritualidade. Todos estão saturados de mil mensagens de todo tipo, cansados de discursos religiosos, de encíclicas e coisas do gênero. Não querem mais que se fale sobre Deus, mas pedem como experimentar Deus realmente. Escutam com atenção as pessoas que falam a partir de Deus, irradiando uma aura do sagrado e do divino que de alguma forma pervade nossa existência.
Na espiritualidade, todos nos encontramos. Geralmente, as religiões fazem guerra entre si ou justificaram guerras. A espiritualidade, ao contrário, vai ao profundo do humano, onde se encontra sob cinzas uma brasa sagrada que pode ser despertada e transformar-se numa chama ardente. Ela gera entusiasmo (ter um deus dentro, em grego), uma paz que nenhum psicotrópico pode dar e uma discreta alegria de viver com poucas coisas e se tornar capaz de solidariedade e de compaixão com os sofredores humanos e da natureza.
A teologia sempre é possível e deve ser feita para responder com sentido crítico às demandas derradeiras da condição humana, mas ela deve desembocar numa espiritualidade. Ela deve ser boa para as pessoas e levá-las a descobrir o seu caminho para o encontro com a Suprema Realidade.
Fonte: ENTREVISTA “Boff: ‘A morte pertence à vida. É seu ponto culminante” – Rede Brasil Atual
Experimentar Deus não e pensar sobre Deus. E sentir Deus a partir do coração puro e da mente sincera. Experimentar Deus e sentir Deus com a totalidade de nosso ser. Experimentar Deus não e falar de Deus aos outros, mas falar a Deus junto com os outros.
Link do site da Livraria Vozes
“Apesar desta busca incansável, todos testemunham: “ninguém jamais viu Deus” (1 Jo 4,12). Moisés suplicou ver a glória de Deus. Mas Deus lhe disse: ”Não poderás ver a minha face porque ninguém me pode ver e permanecer vivo”(Ex 33, 20). Se não podemos vê-lo, poderemos identificar sinais de sua presença. Basta prestar atenção e abrirmo-nos à sensibilidade do coração”
Leonardo Boff.
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Paz e bem grande oraculo. Fique com Deus e tudo de bom e de bem sempre.
Abraços fractais.
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Pensei que fosse outro ensaio…
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Depois que eu vi que se referia a “Obras”…
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Mas, de qualquer forma, como sempre, enriquecedor…
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Não podemos, nunca, perder o “entusiasmo” pela vida…
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Sempre, grato.
…
Carlos.
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