“Sustentei a tese de que o Pai se personalizou em São José, o Filho se encarnou em Jesus, e o Espírito Santo se espiritualizou em Maria”. Ou seja, uma verdadeira família divina. E em seu jardim, em Araras, plantou três coníferas para expressar plasticamente essa Trindade humana e divina. Mas apesar de toda sua reflexão sistemática a respeito, não busca esgotar o Mistério, que permanecia guarnecido: “Deus-Trindade permanece para mim mistério insondável. Termino sempre no nobre silêncio. Mas é um mistério de ternura, de embraçamento e de inenarrável comunhão” .
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Leonardo Boff
Nesta obra, Leonardo Boff procura descortinar as dimensões do mistério que envolve a figura de São José como sendo a personificação do Pai Celeste, mas sem diminuir em nada o se ‘ser justo’ e o anonimato de sua vida e atuação. São valores perenes que animam os cristãos, especialmente aqueles que vivem a mesma condição humilde que ele viveu e que estão longe de qualquer especulação teológica. Para José, mais importante que saber-se a personificação do Pai era viver com radicalidade, sinceridade e humildade as virtudes do pai, do esposo, do educador e do trabalhador.
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