Carta Pública ao Papa Francisco:uma Assembléia pela vida na Terra

O Papa Francisco é atento aos sinais dos tempos e sabe reagir a eles seja com gestos inovadores seja com palavras que lhe  brotam do coração. Há uma urgência sentida por muitos cristãos e não cristãos: temos que nos preocupar com o futuro da vida, pois as bases que a sustentam estão sendo destruidas. Pede-se ao Papa que convoque, junto com outros lideres religiosos, uma Assembléia, uma espécie de Concilio Ecumênico para empenhar as Igrejas e religiões, a partir de sua reserva de espiritualidade e de valores morais, na defesa e promoção da vida, da Mãe Terra, dos ecossistemas e especialmente daquelas mais ameaçadas que são a dos pobres e marginalizados. Pedimos que mais e mais pessoas subscrevam esta carta  e a passem adiante para que ganhe força e peso e possa impressionar o Papa Francisco para que, iluminado pelo Espírito, tome este decisão. Não temos muito tempo. Lboff

******************************

Caríssimo Papa Francisco,

Nós, cristãos abaixo-assinados, assim como pessoas de outras religiões e pessoas de boa vontade, lhe enviamos essa carta pública com um pedido muito especial. Gostaríamos de que o senhor convocasse um evento global, como uma Assembleia, para a defesa da vida na Terra.

Hoje a vida está ferida de morte pela fome (900 milhões de pessoas no mundo), pela sede (1,2 bilhões não tem água limpa para beber todos os dias e os 2,4 bilhões que não têm saneamento básico), pelas guerras, pela destruição do meio ambiente (solos, água, biodiversidade, ar) e, sobretudo, paira sobre a humanidade e todas as formas de vida a ameaça assombrosa das mudanças climáticas. Como diz o Documento de Aparecida, estamos atravessando não apenas uma época de mudanças, mas uma mudança de época (DAp 44). Uma sociedade consumista e predadora como a atual não é futuro para o conjunto da humanidade.

Quando Deus criou o mundo ele entregou a Terra aos homens e mulheres para que nós “a cultivássemos e guardássemos” (Gen. 2,15). Após o dilúvio, quando Noé saiu da Arca com seus familiares e todos os animais que nela estavam, Deus fez com eles uma aliança primordial, dizendo-lhe que “de minha parte, vou estabelecer minha aliança convosco e com vossa descendência, com todos os seres vivos que estão convosco, aves, animais domésticos e selvagens, enfim, com todos os animais da Terra que convosco saíram da arca (Gen. 9, 9-10). O próprio apóstolo Paulo nos diz que “também a própria criação espera ser libertada da escravidão da corrupção, em vista da liberdade que é a glória dos filhos de Deus” (Rom. 8, 21). Portanto, Deus ama tudo que criou e nos deu o mandamento de cuidar de sua criação.

Os povos tradicionais e originários e, ultimamente, os cientistas têm denunciado que todas as formas de vida correm risco na face da Terra. Porém, não existe uma resposta à altura do desafio desse momento da história por parte do mundo político e econômico. Como o Senhor já disse, não podemos aceitar passivamente a globalização da indiferença.

O Senhor tem autoridade moral e espiritual perante toda a humanidade para convocá-la a este urgente debate e ainda mais urgentes ações. Fazemos-lhe este pedido como uma forma de contribuir com a efetivação de seus gestos, os quais nos interpelam a uma postura de cuidado e proteção da vida ameaçada. Gestos estes expressos em sua ida a Lampedusa, na Jornada Mundial da Juventude no Brasil, a visita aos imigrantes na Itália, o jejum contra as guerras. Caso o Senhor convoque uma assembleia para defender a vida em sua plenitude, não só para ouvir os especialistas, mas também os povos originários impactados pela destruição de seu ambiente, os afetados e refugiados pelas mudanças climáticas, as vítimas da fome e da sede, certamente grande parte da humanidade atenderá de pronto a este pedido.

É o que nós abaixo-assinados também esperamos.Com respeito e um abraço fraterno, no espírito de São Francisco de Assis, em comunhão com todas as formas de vida e toda a humanidade, confirmamos nosso pedido.    

 Brasília-DF, 16 de setembro de 2013

43 comentários sobre “Carta Pública ao Papa Francisco:uma Assembléia pela vida na Terra

  1. É mais que urgente este apelo. Faz-se profundamente necessário que a humanidade se una nessa luta de capital importância para que a vida na terra continue. Sendo o Papa Francisco uma liderança tão respeitado e amado por milhões é justo que tome a dianteira dessa campanha tão vital.

    Curtir

  2. “O Senhor tem autoridade moral e espiritual perante toda a humanidade para convocá-la a este urgente debate e ainda mais urgentes ações”. Efectivamente, dónde podríamos encontrar una persona con la suficiente autoridad moral, espiritual, en el nivel universal, como el Papa Francisco. Creo entender que el mismo secretario general de la ONU lo calificó, a nuestro Papa, como la máxima autoridad moral del mundo. Por lo tanto, él podría, hermano Leonardo Boff, con el apoyo de sus colaboradores y el apoyo de muchos católicos, cristianos y seres humanos de todas las creencias y filiaciones, encauzar ese gran movimiento de regeneración de nuestra Madre Tierra. Toma de conciencia de la situación global, pues. Nadie puede ser tan ingenuo de que habría una respuesta inmediata y masiva, a la iniciativa papal, pero al fin y al cabo se estará trabajando para que la próxima generación, la que podría sufrir las peores consecuencias del deterioro global, se encuentre con un mundo realmente nuevo. Nos parece utópico ahorita, por difícil, pero no es imposible. Cuantimás, que nos animaría o estimularía, esperamos que sin miedos, el amor a la vida, ahora amenazada en gran parte por nosotros mismos. Y, disculpe que diga esto delante de un teólogo, nos fortalece nuestra fe, débil o fuerte, en el Dios Vivo y como cristianos, la confianza en Jesucristo Liberador. Estoy de acuerdo con usted, hermano Leonardo y ojalá usted también con su gran autoridad, pueda suscitar adhesiones pre-ocupadas para exponer el asunto ante el Papa Francisco, en quien se ve, por lo que hemos visto y escuchado de él, la mano de Dios, como así lo esperamos.

    Curtir

  3. É urgente que todos os homens de boa vontade possam ouvir os clamores da terra, nossa casa viva, e cuidem fraternalmente de todas as formas de vida que nela existem. O Papa Francisco com sua sensibilidade pode conclamar a todos que ouvem o Espírito, cada um em sua forma particular de escuta e prática, a empreender esta jornada, abrindo uma grande discurssão, criando ações concretas onde possamos nos engajar. A idéia não poderia ser melhor Boff. Vamos divulgar!

    Curtir

  4. Caro Leonardo Boff, que a justiça, o amor e alegria do Senhor sejam com você e família.
    O Mário Jorge tem compromisso com o sistema econômico/político que escraviza a humanidade. Por que depositar esperanças num homem que preside um sistema religioso falido? Não me leve a mal, mas eu acho meio ingênio de sua parte crer que a ICAR irá passar por transformações significativas. Por que o Mário não convidou os teólogos da libertação, como sinal de reconciliação, quando esteve no Rio? E mais, a hierarquia da “igreja” é conservadora, e tem a mentalidade fincada na idade média. Li vários livros seus, não acredito que você acredita que a visão medieval da liderança vá mudar. Mega abraço.

    Curtir

  5. Caro Leonardo Boff…não estou vendo como assinar esse abaixo-assinado aqui. Gentileza me esclarecer como. Outro problema: não consigo renovar a minha senha aqui. Esse tal de Word Press como é complicado…mamma mia!!!!

    Curtir

  6. Agradeço sua interferência e sua eterna sensibilidade perante a Mãe Terra, não consegui assinar essa carta no e-mail das caritas, como faço?

    Curtir

  7. Uma boa iniciativa. Defender a vida é o grande imperativo do Evanglho.

    Alberto Coura

    Curtir

  8. Ótima sua iniciativa,para que possamos na internet ser prorpulsores de novas propostas,nova ação evangelizadora.Parabéns.Que o Papa aceite.

    Curtir

  9. A QUESTÃO AQUI É A LUTA CONTRA OS ASSASSINATOS DE INOCENTES INDEFESOS SE ALGUEM VAI AJUDAR OU NÃO É UMA QUESTÃO DE SERMOS CRISTÃOS VIVER ESSA CRISTANDADE INDEPENDENTE DOS OUTROS,MAS TEMOS QUE ACREDITAR E FAZER A NOSSA PARTE,POIS SOMOS NÓS OS CRISTÃOS QUE TEMOS DE FAZER A DIFERENÇA SE FORMOS ESPERAR PELOS POLITICOS ESTAMOS FERRADOS,MAS SABEMOS BEM QUE O PODER ESTÁ NAS MÃOS DO POVO É UMA QUESTÃO DE CORAGEM E MUITA LUTA E UM BOM CRISTÃO NÃO FOGE Á LUTA.

    Curtir

  10. Olá,
    O e-mail informado para subscrever a carta não é um domínio que pode ser encontrado, segundo mensagem recebida após tentativa de envio.
    Abraço

    Curtir

  11. Graças a Deus e aos Espírito Divino somos todos concessionados em Cristo, e em causas como essa que Leonardo Boff nos apresenta. É fato que é de extrema importância que nos unamos para resolver a problemática da insustentabilidade deste atual ‘modelo de produção
    É necessário uma ação enérgica ativa que produza as dialéticas democrática e as ações solidárias autogestoras de bem social comum. Sendo fato que devemos no meter na política, aproveito para encaminhar o anexo, ao Papa Francisco.

    CARTA DO 19° GRITO DOS EXCLUÍDOS
    “LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO”
    PROJETO POPULAR: PETIÇÕES AUTOGESTORAS PARA COORDENAÇÃO DEMOCRÁTICA.
    Frutal, 12 de setembro de 2013

    Relatos de Hermano da Silveira – Á Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos.
    Rua Caiambé, 126 04264-060 – Ipiranga São Paulo/SP – Brasil | Encaminhar ao Papa Francisco.

    Graças a Deus; realizou-se em Frutal no dia 07 de setembro do ano de 2013, o ‘ato ecumênico democrático popular’: 19° Grito dos Excluídos. Em primeiro agradecemos à Arquidiocese de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, Pe Vanderlei Izaumi Silva, Pe Sebastião Ribeiro, Pe Paulo Ferreira da Silva, Pe Eliseu Pereira Carvalho, e todos paroquianos das comunidades Cristãs sensíveis ao chamado da “Igreja” (http://www.youtube.com/watch?v=Dy8LUiQ2mV8) – em voz do “Papa Francisco”, quem diz: “Os leigos Cristãos devem trabalhar na política, pois a política, é a forma mais alta de caridade em busca do bem comum”. Aos Confrades e Consócias – Vicentinos; ressalvo meu compromisso! Em 1833, o Bem Aventurado Antonio Frederico Ozanam, descreve em ‘Regra da SSVP’, o “sonho de estabelecer uma rede mundial de caridade e justiça social que envolvesse o mundo inteiro”. No ano de 2012, o ‘18° Grito dos Excluídos’, requer do Estado, em ‘Manifesto Popular’ – ‘petição’ de acesso a justiça social por meio de direitos inalienáveis, em tema: “Queremos um Estado a serviço da Nação que garanta Direito a toda População”. Avante no ano de 2013, o ‘19° Grito dos Excluídos’ vem com o tema: “Juventude que ousa lutar constrói Projeto Popular: Demanda Popular.
    Pela ‘leitura analítica do social’ em atuais conjunturas vemos a alienante ganância do insustentável (https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw), ‘modo de produção capitalista’. Esses constituem ‘grupos econômicos’ – co-herdeiros das ‘capitanias hereditárias’ do Brasil Colônia; quem produz as relações monetárias desonrosas e desrespeitosas a integridade sócio-fraterna e a vida humana. São contrários aos ideais da Revolução Francesa 1789, requerente de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Com os corações endurecidos, os desalmados produzem as injustiças sociais corrompendo os ‘Poderes Políticos’! Acrescenta ‘dor’ à opressão do sofrimento ‘trágico da desigualdade social’; como exemplo: O fato ocorrido no Pinheirinho em São José dos Campos SP (https://www.youtube.com/watch?v=2mYKlA1Aevo) – onde lamentavelmente o ‘Estado Brasileiro’ se tornou o ‘criminoso’. Há muitos outros exemplos em diversas regiões do País, nos atemos a essa problematização.
    Em Marcos 12:30-31 – disse Jesus: “Amarás ao Senhor teu Deus e Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”. Com isto, devemos nos comprometer com ‘Cristo, com a Humanidade e com a Natureza’! Nestes termos, disponibilizo o “Projeto Popular: Modelo Socioeconômico de Autogestão Ético-Popular de Ambientes Produtivos Solidários” que priva pela ‘democracia, justiça social, paz, respeito e vida’. Trata-se de ‘metodologia sócio –científico –jurídico -tecnológico de autogestão popular’; ‘patente’; seus tramites orgânicos pedem defesa da ‘tese’ na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) – Diretor Dr. Prof: Geraldo Roberto Costa. Nesta dinâmica, o ‘método’ constituí ‘grupos comunitários’, aos fins de produzir trabalhos periódicos na realização do ‘Gritos dos Excluídos’. Cria-se um ‘espaço social de opção pelos pobres marginalizados’, promovendo ações cooperadas coordenadas solidárias, em práxis –práticas de ‘modernas técnicas de estágios’ com ‘renda mínima’; em viés de um trabalhos e aprendizado em viés das seguridades sociais, que se faz por relações humanas e cuidados populares de autogestão para: educação, saúde, desportos, culturas que são voltados principalmente para as comunidades mais carentes. Em ‘tese’, produz-se relações humanitárias que integra os cidadãos em ‘assembléias populares’ – constituintes dos ‘centros de exigências saberes e fazeres populares’, e, deliberantes de ‘ações populares’ de ‘direitos líquidos e certos’. Sendo ‘constituintes’ de ‘urgentes demandas populares’ por relações instituinte de interlocução jurídica -tecnológico -social entre o ‘poder público’ e a ‘sociedade civil de direito’. Isto dá em ‘petições’, com peso de ‘mandado de segurança pública’, tramitante na Defensoria Pública da União em Uberlândia – Defensora Pública Dra. Marianna Peres dos Santos Aires, no Ministério Público do Estado de Minas Gerais em Frutal – Promotor de Justiça Dr. Renato Teixeira Rezende, no Ministério Público Federal em São Carlos – Procurador da República: Dr. Ronaldo Ruffo Bartolomazi, no Superior Tribunal de Justiça STJ DF – Ministro Dr. Herman Benjamin, no Conselho Nacional de Justiça CNJ – Conselheiro Dr. Tourinho Neto. A matéria tramite, ainda, na Presidência da República – Dilma Rousseff; no Ministério da Educação – Aloizio Mercadante; no Ministério da Ciência e Tecnologia – Sergio Machado Rezende, no Programa Petrobras Esporte e Cidadania, dentre outros… Este GRITO é ‘constituinte de direitos humanos sociais inalienáveis de autogestão popular de ambientes produtivos solidários’. Sendo Vicentino, peço: a ‘Sociedade de São Vicente de Paulo do Brasil’ que convoquem as ‘Conferencias Vicentinas’, a participarem dos trabalhos das atividades periódicas do “Grito dos Excluídos”. É sendo membro fundador do ‘Terço dos Homens da Paróquia Santo Antonio – Frutal’ igualmente peço aos ‘Antoninos’ que unamos contra as desigualdades sociais em favor de equidade sócio-econômica em bens múltiplos e comuns. Aos ‘processos de autogestão popular’, ressalvo a importância de pessoas como: Prof. Geraldo Lombardi, Prof. Gregório Baremblitt, Prof. Sérgio Mascarenhas e de ‘grupos sociais’ como: o Instituto Gregório Baremblitt Frutal, a Fundação Gregório Baremblitt BH e Uberaba, o Instituto Felix Guattari Uruguai, promotores do Cursinho Popular Gregório Baremblitt – Frutal, da Universidade Popular Juvenal Arduini – Uberaba, entre outros o ‘IV Congresso Internacional de Esquizodrama Esquizoanalise – A Crise do Capitalismo Planetário’ Uberaba em 2013 (ficamos hospedados na Cúria). Em protótipo, requerente, de Ambientes Produtivos Solidários: vê-se a Universidade Popular Juvenal Arduini – Uberaba; e o Pleito o Instituto São Paulo Apostolo em Frutal (ambientes criado para fins de educação popular) – aqui, metodologicamente, constitui-se a Universidade Popular do Instituto São Paulo Apostolo. Deste modo, o Grito dos Excluídos toma dimensões políticas constitutivas dos ‘centros de excelências saberes e fazeres populares’, em fins de assistência técnica social e cuidados populares gratuitos. Deste modo, sendo o intento de interesses transindividuais, peço à Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos e a todos referenciados que esta ‘ação’ e apõem este ‘projeto popular’: O processo de autogestão popular se dá por meio de ‘assembléias popular’; ao ser ampliado em rizoma geográfico difuso – constitui ‘moderna estrutura política País’ – Brasil.
    Agradeço Imensamente a atenção dispensada e subscrevo-me em “Cristo Senhor”

    Curtir

  12. Só neste momento tomei conhecimento da iniciativa! Tudo o que estiver ao meu alcance farei para que outros possam aderir a tal pedido! Parabéns pela iniciativa!

    Curtir

  13. “…paira sobre a humanidade e todas as formas de vida a ameaça assombrosa das mudanças climáticas. ”
    Comentário de um geólogo amigo meu:
    “Na crosta da nossa querida Terra, que não para de se mexer, a situação é a seguinte: a casca da maçã está para a maçã, como a crosta da Terra está para a Terra. Ou seja, estamos boiando num monte de rocha derretida, exceto o núcleo de Fe – Ni, lá no centro.
    Não tem nenhum modo “green” de controlar essa “maquina”. Quando ela resolve “bufar” através de um vulcão, é rezar pra o estrago não ser grande. Nessas erupções saem todos os gases produzidos nas entranhas da Terra, carregadinhos de um monte de poluentes, inclusive o famoso CO2.”

    Curtir

  14. Sim, os homens estão agindo como se no futuro pudessem comer dinheiro; o dinheiro é o grande sedutor da humanidade, tudo pela grana: rouba-se, mata-se, trai-se pela grana. As pessoas ainda não perceberam quão preciosa é esta nossa mãe Terra, quão rara ela é, mesmo que por ventura existam outras no universo. Recentemente, conseguiram até converter os royalties do pré sal em saúde e educação, Muito bom, mas esqueceram exatamente daquela que vai lhes dar tudo isso, esqueceram do meio ambiente. Só o poço de Libra fornecerá ao Rio de Janeiro cerca de 6 bilhões anuais. E aí eu me pergunto: quando os homens vão finalmente perceber que Gaia já agoniza e poderá num futuro próximo nos expulsar a todos com toda nossa ambição desvairada pelo deus dinheiro?

    Curtir

  15. Essa solicitação coletiva ao Papa Francisco é muito importante, e, certamente encontrará eco noutros grupos religiosos ou não, mas, ansiosos por ações mais sérias e maior comprometimento em favor da vida!

    Como reflexão, também nos pede uma atitude mais efetiva no lugar onde estamos inseridos…Como estamos contribuindo?

    Curtir

  16. Caro Leonardo Boff, soube que Rose Marie Muraro, está com dificuldades, pedindo ajuda. Lembrei-me do livro escrito por vocês- Feminino e Masculino-Uma nova consciência para o encontro das diferenças. Imaginei que uma nova edição seria uma forma de ajuda-la e de mais pessoas terem acesso a esse livro tão importante! Nem sei se é uma coisa viável, mas quis partilhar com você. Um grande abraço.

    Curtir

    • Lucia Helena
      Vamos tentar una nova edição para ajudar a uma mulher tão imporante para a cultura brasileira como a Rosemare Muraro. Mas as editoras, geralmente, não tem compaixão e só pensam em vendas.
      lboff

      Curtir

      • Leonardo, muito obrigada, por ter respondido! Você tem razão… Mas, talvez alguma editora se sensibilize e deixe a compaixão falar mais alto que o desejo só de vender! Temos aqui em Barra Mansa, a Associação Mulher e Cidadania e uma das propostas é de estudarmos em grupo esse livro! Por enquanto só eu tenho, comprado em um sebo no Rio, e autografado por você! Vamos estudar, torcendo por uma nova edição! Um grande abraço!Lucia helena

        Curtir

  17. […] LA PIEDAD, 26 de Septiembre.-   AYER , DE PASO por el DIF municipal piedadense, vi a un grupo de voluntarias muy activas, ordenando envíos generosos de los pobladores, destinados a los damnificados por la gran tragedia que sembraron las tormentas sobre todo en territorios costeros de México, incluido nuestro Michoacán. Y por lo que me llega a mi valija de correo (“e-mail”, je, je) me entero que el PAN en el Estado, ha tomado iniciativas generosas para, a través de los Ayuntamientos de su extracción partidaria,  auxiliar a los paisanos michoacanos en situación de desastre por las tormentas. No digo que solamente ese partido participé, sino  son los informes que están en mi valija. En el caso de La Piedad, me dicen que se ha acumulado para un primer envío a los centros de acopio en las instalaciones de dicho centro, en la calle de “Enrique Ramírez” número 75, Colonia Jardines del Carmen. MIENTRAS, AQUÍ EN la región, donde comparado con otras latitudes  no ha llovido mucho, se toman precauciones ante las posibles fuertes avenidas del río Lerma, o de los arroyos de la región. Se sabe que en el vecino municipio de Pénjamo, Guanajuato, concretamente en la cabecera municipal, se han registrado inundaciones. Aquí en La Piedad, no, pero ante la posibilidad de desbordamientos en el viejo cauce del Lerma, a su paso por la ciudad, autoridades y población civil organizada, toma sus precauciones, a través del Consejo Municipal de Protección Civil, que coordina Juan Núñez Naranjo, quien junto con el secretario del Ayuntamiento, César Oceguera Estrada, han recibido instrucciones del alcalde Hugo Anaya, para que extremen la vigilancia en torno al Lerma. EN TANTO, NOS enteramos a través de los diversos medios de comunicación, que nuestra población, particularmente en zonas costeras del país, sufre las trágicas consecuencias de las tormentas, en 22 Estados, particularmente en 552 municipios. Día con día “llueven” las noticias de la tragedia general y las secuencias por todos lados en pequeñas comunidades, donde sus habitantes, si bien aislados por los elementos, no se han quedado pasivos y hacen lo que pueden para restaurar lo destruido. Sin embargo, la tragedia sobrepasa a todos y esperan a lo que tienen derecho, al auxilio del Estado (gobierno, instituciones) y de la sociedad civil. Ni aquél ni ésta, se ve, han permanecido pasivos. El Presidente Enrique Peña Nieto, los gobernadores, alcaldes, autoridades, instituciones oficiales y de la sociedad civil, trabajando para llevar apoyo a los que lo requieran, que son contados por miles y miles. El Zócalo, de la capital del país, escenario de la expresión festiva o contestataria de México en otros casos, ahora convertido en el corazón de la generosidad para compartir con los sufrientes. Soldados, empleados, trabajadores, ordenando, empaquetando lo que llega desde personas, asociaciones, empresas, para mitigar un poco el sufrimiento humano en las zonas de desastre. DESPUÉS VENDRÁN LAS evaluaciones técnicas, económicas, políticas, para empezar la reconstrucción en carreteras destrozadas, puentes caídos, comunicadas averiadas por derrumbes, cultivos perdidos. Y también reiterar, una y muchas veces más, que entramos a otra cultura, la cultura del cuidado y de la previsión y que ya no podremos construir, sin una evaluación razonable, junto a ríos, arroyos, colinas. Y que a las causas naturales también se suma, en las tragedias, a la imprevisión humana, la deforestación incontrolada, la corrupción tal vez en contratos de construcciones … ACABO DE LEER un documento, promovido por el gran pensador cristiano Leonardo Boff, entiendo que en una iniciativa compartida en forma de carta abierta dirigida al Papa Francisco. Alcanzo a entender (en mi lectura no perfecta del portugués), que hay un cierto sentido de urgencia, al proponer al Pontífice en la “Carta Pública ao Papa Francisco: uma Assembléia pela vida na Terra”, tome iniciativas para concertar voluntades entre creyentes, cristianos o no y em hombres de buena voluntad, a fin de defender la vida amenazada em el planeta. Há uma urgência sentida por muitos cristãos e não cristãos: temos que nos preocupar com o futuro da vida, pois as bases que a sustentam estão sendo destruídas, dice Boff  en la intruducción a la Carta. Ya en el documento, se afirma que “Gostaríamos de que o senhor (el Papa) convocasse um evento global, como uma Assembleia, para a defesa da vida na Terra.Hoje a vida está ferida de morte pela fome (900 milhões de pessoas no mundo), pela sede (1,2 bilhões não tem água limpa para beber todos os dias e os 2,4 bilhões que não têm saneamento básico), pelas guerras, pela destruição do meio ambiente (solos, água, biodiversidade, ar) e, sobretudo, paira sobre a humanidade e todas as formas de vida a ameaça assombrosa das mudanças climáticas”. (https://leonardoboff.wordpress.com/2013/09/25/carta-publica-ao-papa-franciscouma-assembleia-pela-vida…). […]

    Curtir

  18. […] LA PIEDAD, 26 de Septiembre.-   AYER , DE PASO por el DIF municipal piedadense, vi a un grupo de voluntarias muy activas, ordenando envíos generosos de los pobladores, destinados a los damnificados por la gran tragedia que sembraron las tormentas sobre todo en territorios costeros de México, incluido nuestro Michoacán. Y por lo que me llega a mi valija de correo (“e-mail”, je, je) me entero que el PAN en el Estado, ha tomado iniciativas generosas para, a través de los Ayuntamientos de su extracción partidaria,  auxiliar a los paisanos michoacanos en situación de desastre por las tormentas. No digo que solamente ese partido participé, sino  son los informes que están en mi valija. En el caso de La Piedad, me dicen que se ha acumulado para un primer envío a los centros de acopio en las instalaciones de dicho centro, en la calle de “Enrique Ramírez” número 75, Colonia Jardines del Carmen. MIENTRAS, AQUÍ EN la región, donde comparado con otras latitudes  no ha llovido mucho, se toman precauciones ante las posibles fuertes avenidas del río Lerma, o de los arroyos de la región. Se sabe que en el vecino municipio de Pénjamo, Guanajuato, concretamente en la cabecera municipal, se han registrado inundaciones. Aquí en La Piedad, no, pero ante la posibilidad de desbordamientos en el viejo cauce del Lerma, a su paso por la ciudad, autoridades y población civil organizada, toma sus precauciones, a través del Consejo Municipal de Protección Civil, que coordina Juan Núñez Naranjo, quien junto con el secretario del Ayuntamiento, César Oceguera Estrada, han recibido instrucciones del alcalde Hugo Anaya, para que extremen la vigilancia en torno al Lerma. EN TANTO, NOS enteramos a través de los diversos medios de comunicación, que nuestra población, particularmente en zonas costeras del país, sufre las trágicas consecuencias de las tormentas, en 22 Estados, particularmente en 552 municipios. Día con día “llueven” las noticias de la tragedia general y las secuencias por todos lados en pequeñas comunidades, donde sus habitantes, si bien aislados por los elementos, no se han quedado pasivos y hacen lo que pueden para restaurar lo destruido. Sin embargo, la tragedia sobrepasa a todos y esperan a lo que tienen derecho, al auxilio del Estado (gobierno, instituciones) y de la sociedad civil. Ni aquél ni ésta, se ve, han permanecido pasivos. El Presidente Enrique Peña Nieto, los gobernadores, alcaldes, autoridades, instituciones oficiales y de la sociedad civil, trabajando para llevar apoyo a los que lo requieran, que son contados por miles y miles. El Zócalo, de la capital del país, escenario de la expresión festiva o contestataria de México en otros casos, ahora convertido en el corazón de la generosidad para compartir con los sufrientes. Soldados, empleados, trabajadores, ordenando, empaquetando lo que llega desde personas, asociaciones, empresas, para mitigar un poco el sufrimiento humano en las zonas de desastre. DESPUÉS VENDRÁN LAS evaluaciones técnicas, económicas, políticas, para empezar la reconstrucción en carreteras destrozadas, puentes caídos, comunicadas averiadas por derrumbes, cultivos perdidos. Y también reiterar, una y muchas veces más, que entramos a otra cultura, la cultura del cuidado y de la previsión y que ya no podremos construir, sin una evaluación razonable, junto a ríos, arroyos, colinas. Y que a las causas naturales también se suma, en las tragedias, a la imprevisión humana, la deforestación incontrolada, la corrupción tal vez en contratos de construcciones … ACABO DE LEER un documento, promovido por el gran pensador cristiano Leonardo Boff, entiendo que en una iniciativa compartida en forma de carta abierta dirigida al Papa Francisco. Alcanzo a entender (en mi lectura no perfecta del portugués), que hay un cierto sentido de urgencia, al proponer al Pontífice en la “Carta Pública ao Papa Francisco: uma Assembléia pela vida na Terra”, tome iniciativas para concertar voluntades entre creyentes, cristianos o no y em hombres de buena voluntad, a fin de defender la vida amenazada em el planeta. Há uma urgência sentida por muitos cristãos e não cristãos: temos que nos preocupar com o futuro da vida, pois as bases que a sustentam estão sendo destruídas, dice Boff  en la intruducción a la Carta. Ya en el documento, se afirma que “Gostaríamos de que o senhor (el Papa) convocasse um evento global, como uma Assembleia, para a defesa da vida na Terra.Hoje a vida está ferida de morte pela fome (900 milhões de pessoas no mundo), pela sede (1,2 bilhões não tem água limpa para beber todos os dias e os 2,4 bilhões que não têm saneamento básico), pelas guerras, pela destruição do meio ambiente (solos, água, biodiversidade, ar) e, sobretudo, paira sobre a humanidade e todas as formas de vida a ameaça assombrosa das mudanças climáticas”. (https://leonardoboff.wordpress.com/2013/09/25/carta-publica-ao-papa-franciscouma-assembleia-pela-vida…). […]

    Curtir

  19. […] LA PIEDAD, 26 de Septiembre.-   AYER , DE PASO por el DIF municipal piedadense, vi a un grupo de voluntarias muy activas, ordenando envíos generosos de los pobladores, destinados a los damnificados por la gran tragedia que sembraron las tormentas sobre todo en territorios costeros de México, incluido nuestro Michoacán. Y por lo que me llega a mi valija de correo (“e-mail”, je, je) me entero que el PAN en el Estado, ha tomado iniciativas generosas para, a través de los Ayuntamientos de su extracción partidaria,  auxiliar a los paisanos michoacanos en situación de desastre por las tormentas. No digo que solamente ese partido participé, sino  son los informes que están en mi valija. En el caso de La Piedad, me dicen que se ha acumulado para un primer envío a los centros de acopio en las instalaciones de dicho centro, en la calle de “Enrique Ramírez” número 75, Colonia Jardines del Carmen. MIENTRAS, AQUÍ EN la región, donde comparado con otras latitudes  no ha llovido mucho, se toman precauciones ante las posibles fuertes avenidas del río Lerma, o de los arroyos de la región. Se sabe que en el vecino municipio de Pénjamo, Guanajuato, concretamente en la cabecera municipal, se han registrado inundaciones. Aquí en La Piedad, no, pero ante la posibilidad de desbordamientos en el viejo cauce del Lerma, a su paso por la ciudad, autoridades y población civil organizada, toma sus precauciones, a través del Consejo Municipal de Protección Civil, que coordina Juan Núñez Naranjo, quien junto con el secretario del Ayuntamiento, César Oceguera Estrada, han recibido instrucciones del alcalde Hugo Anaya, para que extremen la vigilancia en torno al Lerma. EN TANTO, NOS enteramos a través de los diversos medios de comunicación, que nuestra población, particularmente en zonas costeras del país, sufre las trágicas consecuencias de las tormentas, en 22 Estados, particularmente en 552 municipios. Día con día “llueven” las noticias de la tragedia general y las secuencias por todos lados en pequeñas comunidades, donde sus habitantes, si bien aislados por los elementos, no se han quedado pasivos y hacen lo que pueden para restaurar lo destruido. Sin embargo, la tragedia sobrepasa a todos y esperan a lo que tienen derecho, al auxilio del Estado (gobierno, instituciones) y de la sociedad civil. Ni aquél ni ésta, se ve, han permanecido pasivos. El Presidente Enrique Peña Nieto, los gobernadores, alcaldes, autoridades, instituciones oficiales y de la sociedad civil, trabajando para llevar apoyo a los que lo requieran, que son contados por miles y miles. El Zócalo, de la capital del país, escenario de la expresión festiva o contestataria de México en otros casos, ahora convertido en el corazón de la generosidad para compartir con los sufrientes. Soldados, empleados, trabajadores, ordenando, empaquetando lo que llega desde personas, asociaciones, empresas, para mitigar un poco el sufrimiento humano en las zonas de desastre. DESPUÉS VENDRÁN LAS evaluaciones técnicas, económicas, políticas, para empezar la reconstrucción en carreteras destrozadas, puentes caídos, comunicadas averiadas por derrumbes, cultivos perdidos. Y también reiterar, una y muchas veces más, que entramos a otra cultura, la cultura del cuidado y de la previsión y que ya no podremos construir, sin una evaluación razonable, junto a ríos, arroyos, colinas. Y que a las causas naturales también se suma, en las tragedias, a la imprevisión humana, la deforestación incontrolada, la corrupción tal vez en contratos de construcciones … ACABO DE LEER un documento, promovido por el gran pensador cristiano Leonardo Boff, entiendo que en una iniciativa compartida en forma de carta abierta dirigida al Papa Francisco. Alcanzo a entender (en mi lectura no perfecta del portugués), que hay un cierto sentido de urgencia, al proponer al Pontífice en la “Carta Pública ao Papa Francisco: uma Assembléia pela vida na Terra”, tome iniciativas para concertar voluntades entre creyentes, cristianos o no y em hombres de buena voluntad, a fin de defender la vida amenazada em el planeta. Há uma urgência sentida por muitos cristãos e não cristãos: temos que nos preocupar com o futuro da vida, pois as bases que a sustentam estão sendo destruídas, dice Boff  en la intruducción a la Carta. Ya en el documento, se afirma que “Gostaríamos de que o senhor (el Papa) convocasse um evento global, como uma Assembleia, para a defesa da vida na Terra.Hoje a vida está ferida de morte pela fome (900 milhões de pessoas no mundo), pela sede (1,2 bilhões não tem água limpa para beber todos os dias e os 2,4 bilhões que não têm saneamento básico), pelas guerras, pela destruição do meio ambiente (solos, água, biodiversidade, ar) e, sobretudo, paira sobre a humanidade e todas as formas de vida a ameaça assombrosa das mudanças climáticas”. (https://leonardoboff.wordpress.com/2013/09/25/carta-publica-ao-papa-franciscouma-assembleia-pela-vida…). […]

    Curtir

  20. Caro irmão Leonardo, Paz e Bem.
    Parabéns pela iniciativa que será, com certeza, abraçada e apoiada por todos nós que acreditamos e trabalhamos para a construção de uma nova via para a humanidade. Declaro-me intimamente irmanado à causa, junto aos amigos em comum ( Sinivaldo e Romualdo) que, com certeza, já sabem e também apoiam este esforço humanitário para a construção de um mundo novo ou novo mundo. Cordialmente, Luiz Cláudio de Oliveira – Presidente do Instituto Espinhaço – Minas Gerais

    Curtir

  21. “Como diz o Documento de Aparecida, estamos atravessando não apenas uma época de mudanças, mas uma mudança de época (DAp 44). Uma sociedade consumista e predadora como a atual não é futuro para o conjunto da humanidade.”

    É uma iniciativa tão emocionante e tão abrangente que dá uma profunda vontade de chorar.

    Curtir

Deixe um comentário