É um dever ético dos cidadãos conscientes, especialmente dos intelectuais, manter a humanidade informada sobre os riscos que pesam sobre ela. A insensatez da razão instrumental-analítica, criou o princípio de auto-destruição. Ela pode por fim a si mesma por muitas formas diferentes com armas químicas, biológicas e termo-nucleares. Elas não constituem uma possibilidade linginqua. São realidades já montadas e prontas para serem atividas pela arrogância e o espírito belicoso e suicidário dos portadores de poder das nações. O prêmio Nobel de Economia Paul Krugman alertou várias vezes que o atual presidente norte-americano é um perigo não somente para os EUA mas para toda a Humanidade. Ele é alguém que possui um ego tão inflado que perdeu o sentido dos limites. Ameaça pulverizar com armas nucleares toda aa Coreia do Norte. Tal intento, se ainda for respondido por aquele pais, poderá significar não apenas o fim de nossa civilização mas também o fim trágico da espécie humana e de grande parte da carga biótica do planeta Terra. Vivemos tempos de Noé. Com uma diferença. Desta vez não há uma Arca de Noé que salve alguns e deixa perecer os demais. Todos poderemos ter o mesmo fim sinistro, frustrando o plano divino da criação. É pela consciência deste risco que publico neste blog o resmo do livro de Michael Rampino, The Global Catasthrofic Risks pelo IHU, um instrumento de grande atualização a nível mundial . O texto apareceu no dia 07 Novembro 2017 no Instituto Humanístic de Unisinos (IHU). Chegou o momento de pensar, de mudar de comportamento e de rezar ao Deus da vida para que não sejamos surpreendidos por semelhança desgraça. Se um dia assassinamos o Filho de Deus quando se encarnou entre nós (o crime maior da história) não é impossível que o ser humano, inadvertidamente ponha fim à sua existência sobre esse pequeno e belo planeta, nossa Casa Comum: LBoff
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A reportagem é de Javier Salas, publicada por El País, 06-11-2017.
Segundo a teoria da catástrofe de Toba, a cinza da erupção bloqueou a entrada de luz solar e as temperaturas caíram rapidamente, tornando as condições de vida extremamente difíceis, o que levou os seres humanos à beira da extinção. Uma espécie hoje decisiva na história da Terra, capaz de deixar marca na escala geológica, e que agora corre o risco de passar pelo gargalo da garrafa de maneira semelhante, já que estamos a apenas dois minutos e meio do apocalipse.
De acordo com o relógio simbólico do fim do mundo, criado pelo Boletim dos Cientistas Atômicos, chegar à meia-noite significa o abismo, e as condições atuais da humanidade nos levaram às 23h57 e 30 segundos. É o ponto mais próximo do cataclismo final, desde que a ex-URSS e os EUA exibiram seu poderio termonuclear em 1953. A instável e atrevida gestão do poder atômico mostrada por Donald Trump, juntamente com as mudanças climáticas, levou este painel de cientistas, que conta com 15 prêmios Nobel, a adiantar o relógio — que em 1991 estava a 17 minutos do juízo final. Antes do relógio ser criado, há 70 anos, ninguém poderia imaginar a humanidade se autodestruindo, e a ideia de que a raça humana poderia desaparecer era tão remota quanto um supervulcão ou um gigantesco meteorito.
Mas vivemos em tempos voláteis, embora não vejamos isso. É mais provável que morramos no fim do mundo, durante o hipotético evento que acaba com a humanidade, do que em um ataque terrorista ou em um acidente de avião. Estamos bem perto, segundo alguns dos acadêmicos dedicados a estudar os riscos existenciais, aqueles que comprometem nossa viabilidade como espécie. Como chegaremos em 2050?
“A maioria das pessoas não está ciente do perigo”, afirma Phil Torres, autor do recém-publicado Moral Bioenhancement and Agential Risks: Good and Bad Outcomes, da Pitchstone (numa tradução livre, Moralidade, Previsão e Prosperidade Humana: Riscos Existenciais). “Poucos se dão conta de que a ameaça de um holocausto nuclear é muito maior hoje do que foi durante a maior parte da Guerra Fria. E o negacionismo climático continua sendo inaceitavelmente generalizado, em especial entre os republicanos nos Estados Unidos”, acrescenta Torres. Para este especialista, um dos maiores desafios é encontrar a maneira de não paralisar a população ao difundir o que disse recentemente Stephen Hawking: que este é o momento mais perigoso da história da humanidade.
De conscientizar sobre os riscos Teresa Ribera entende bastante. É considerada uma das artífices do Acordo de Paris, especialista nas mudanças climáticas, sem dúvida um dos maiores perigos que teremos de combater em 2050. “É particularmente delicada a situação de populações vulneráveis em países em desenvolvimento nos quais a falta de solidariedade internacional e as dificuldades intrínsecas para fazer frente a cenários de mudanças climáticas severas causam deslocamentos e sofrimento e, com isso, instabilidade local e mundial”, observa Ribera, diretora do Instituto para o Desenvolvimento Sustentável e as Relações Internacionais.
Deter as mudanças globais do clima
Ribera projeta dois cenários bem diferentes para 2050. Por um lado, um de mudanças climáticas intensas, sem mais redução de emissões que a da inércia, com mudanças de uso de solo aceleradas e sem estratégias de adaptação: “Estaríamos nos aproximando de um cenário Mad Max: um mundo cheio de conflitos por acesso a recursos básicos, com injustiças e fragilidades que alimentariam populismos e reações violentas. Um mundo no qual a fragilidade dos ecossistemas e a virulência dos impactos das mudanças climáticas dificultariam a segurança alimentar, inundariam zonas baixas densamente povoadas, deixariam fora de serviço a infraestrutura básica de mobilidade, energética ou de fornecimento de água, além de provocar verões de cinco meses, muito mais dias acima de 40ºC e com mínimas não inferiores a 25ºC e incêndios cada vez maiores e virulentos em climas mediterrâneos como o espanhol”.
Por outro lado, um cenário no qual adotaríamos todas as medidas para conseguir uma economia baixa em carbono: “Não poderíamos escapar de muitos dos efeitos que a inércia do sistema climático nos impõe, mas, sim, evitar os mais graves, as enormes consequências da falta de preparo e uma normalização progressiva para o futuro de nossos netos”. Ribera acredita que nos movemos peto desse segundo cenário, se bem que “é provável que não obtenhamos o melhor em redução de emissões nem com a aplicação das medidas que nos ajudem a estar preparados para os impactos”.
As mudanças climáticas são a maior ameaça para a saúde do século XXI, segundo um relatório da The Lancet e Nações Unidas. Nas grandes cidades do planeta, as inundações severas se duplicarão em 2050 enquanto 4 bilhões de pessoas sofrerão com problemas de acesso a água. Nessa data, dobrará o número de mortes decorrentes do ar poluído em boa parte dos países em desenvolvimento. As populações urbanas expostas aos furacões chegarão a 680 milhões de pessoas. Mais de 1 bilhão de pessoas padecerá com as ondas de calor (em 2015 foram 175 milhões), sendo particularmente letais para crianças pequenas e idosos, que constituirão grande parte da população em alguns países.
Se as tendências atuais persistirem, em 2050 haverá mais quilos de plástico que de peixes no mar. Nesse ano, milhões de pessoas em todo o mundo não poderão ter acesso aos peixes como fonte básica de proteínas; pode ser que em 2048 já não contemos com outros alimentos de origem marinha selvagem, segundo um estudo publicado na Science. No entanto, será preciso aumentar em 70% a disponibilidade de alimentos para satisfazer as demandas dos mais de 9 bilhões de humanos povoando o planeta. A África terá que triplicar sua produção agrícola para poder atender às necessidades de uma população que terá duplicado, enquanto os rendimentos agrícolas cairão 20% em razão dos efeitos do aquecimento. “Nos próximos 50 anos será necessário produzir mais alimentos no planeta que os produzidos nos últimos 400 anos, com a restrição adicional de garantir que os limites planetários cruciais para o meio ambiente não sejam sobrepujados no processo”, resumia The Lancet.
Embora Torres considere que hoje os riscos mais preocupantes sejam decorrentes das mudanças climáticas e um conflito nuclear, acredita que há “uma série de perigos ainda mais sinistros no horizonte”, associados com tecnologias emergentes que poderiam permitir aos terroristas criar novos tipos de patógenos ou construir grandes arsenais de armas, inclusive os derivados de uma superinteligência artificial. Para 2050, este especialista fala do risco de uma pandemia, do aumento de conflitos pelas mudanças climáticas, da perda de biodiversidade mundial –“estamos nas primeiras etapas do sexto evento de extinção maciça em 3,8 bilhões de anos, e a causa é a atividade humana”. “Mas o risco existencial mais preocupante antes de 2050 envolve um ator maligno que usa biologia sintética ou nanotecnologia avançada para infligir dano global à humanidade”, afirma. E acrescenta: “É bastante inquietante imaginar pessoas como Ted Kaczynski [o Unabomber] ou algum combatente apocalíptico do Estado islâmico tendo acesso às tecnologias de amanhã”.
Os teóricos dos riscos existenciais da humanidade falam dos perigos que representam atores decisivos: desde o líder carismático de uma potência atômica a um terrorista global, passando por um erro humano que provoque um desastre inesperado. Sabendo que as decisões dos próximos 50 anos marcarão os próximos 10.000, há um ator que aparece como determinante; Donald Trump. “As políticas climáticas imprudentes de Trump, sua retórica incendiária sobre a Coreia do Norte e o terrorismo islâmico estão contribuindo para uma situação de segurança global mais precária”, afirma Torres, diretor do Projeto para a Futura Prosperidade Humana. “Nunca estivemos em uma situação como esta. Agora mais que nunca necessitamos de sabedoria e visão de futuro. No entanto, temos Trump no Salão Oval, respaldado por um poderoso partido político que continua ignorando as terríveis advertências dos cientistas”, lamenta.
O pato Donald Trump pata-ti, pata-tou que os atentados terroristas e de mortes são problemas mentais e não de armas. Surrealismo da INVISIBILIDADE DO ÓBVIO diria Nelson Rodrigues.Os poderes são fortes, mas dependentes. WE CAN depende do EU-TU-ELE. Eliot pensava que o fim do mundo seria num suspiro e a lógica da violência sempre termina em pedradas. Coisas de gente maluca e imatura. Ninguém é DOIS. Tem capacho, mas o buraco pode ser mais embaixo. O universo está pleno de BURACOS. Negros, paralelos, em expansão e preparo.
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Usted no pierde ninguna oportunidad para arremeter contra la razón instrumental-analítica, sí, esa que nos permite a Usted y a mí vivir y comunicarnos por Internet. Por cierto, que ha sido esa razón la que descubrió la ecología y la que mide la salud de la Tierra. Es lógico que los teólogos la miren con suspicacia. El relato científico ha ganado terreno sobre los conocimientos “revelados” que solo los teólogos estaban autorizados a interpretar. De ahí su apuesta por una regresión a la religiosidad pura, al chamanismo, al irracionalismo de los mitos y a la mitocracia, en fin, el primitivismo que anuncie que no es posible el progreso porque siempre es peligroso. Que los seres humanos miren a los brujos y no al universo para responder a sus preguntas fundamentales. Esa parece ser el camino “alternativo”. No crea que le pierdo el respeto. Llevo años leyendo muchos de sus textos y no niego sus capacidades como ensayista. Solo sigo un camino diferente. Le deseo un grato otoño en compañía de todos los suyos.
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José Manuel, por más razones que aduces, no quita el problema fundamental de que hemos creado el principio de autodestrucción (Carl Sagan) con armas quimicas, biologicas e termonucleares ya construidas y que pueden ser usadas o que, por ellas mismas, exploten, ya que la seguridad nunca es total. No podemos precindir de la razón instrumental-analitica para resolver los problemas de nuestras sociedades complejas. Pero eso no quita el riesgo que conlleva de poner fin a nuestra civlización y a la vida en el planeta. abrazo Lboff
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Só me pergunto, se o Trump terá salvação ou morrerá como todos nós? Sem ironia, mas o meu raciocínio acha que será o 1° Presidente dos Estados Unidos em Marte. Realmente, será uma hecatombe sem precedente na história do Planeta Terra, já que não há abrigo nuclear suficiente que comporte milhões ou bilhões de pessoas, principalmente, a gama de norte-americanos, tidas, como ariano ? Pois, eu digo isso, sobre um depoimento no You Tube de uma brasileira e sua família que enfrentaram o último tufão, furacão e o tornado – seja lá o que for -, em que foi pedir a ajuda a segurança nacional que evacuava a população da Flórida, e o soldado perguntou-lhe se era americana, diante da negativa, disse-lhe que a ajuda era só para os americanos nativos. Americanos nativos seriam os índios, mas como continuam em suas reservas-territórios acredito que ninguém se preocupará com eles. Já os afro-descendentes, na época do desastre ambiental que devastou New Orleans foram esquecidos e jogados no estádio de Super Bowl por meses.
Vários países da Europa como a Alemanha, Inglaterra, França, países como Israel, China e Rússia (não sei de outro) já possuem os seus abrigos anti-nucleares. Enquanto que a maioria dos países de outros continentes sofrerão todas as mazelas como doenças, pestes, fome, sede e violência advindo da insensatez dos países do 1° Mundo, e nada e nada mesmo, amenizará o sofrimento de bilhões de pessoas.
Não sei se o senhor acredita em previsões, mas a cega da Bulgária e mística “Baba Vanga”, antes de morrer, previu que o Barack Obama seria o último presidente dos Estados Unidos e o fim do nosso futuro aqui na Terra pela explosão de uma bomba nuclear. Eu quero poder ter esperança e acreditar que nada disto vai acontecer, mas diante dos atuais acontecimentos como a eleição de um louco desvairado, dos chineses à procura de terras no continente africano, a Rússia em querer proteger um outro louco desvairado norte-coreano e o interesse imediatista dos recursos naturais nos países de terceiro mundo, só nos resta rezar e pedir ao D´us, caso haja, que a morte seja rápida.
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Amigo, comparto com suas preocupações. Vivemos sob risco e a segurança nunca é total. Chomsky alertou que agora que estão reciclando as bombas nucleares, havia nos USA duas quase na inimência de estourarem por si mesmas. Einstein sempre repetia: nunca deveríamos ter mexido no átomo pois não temos condições de controla sua tremenda energia nem temos sabedoria para nos controlar. Mas eu creio que a vida é sempre mais forte e ela triunfará. abraço Lboff
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Amemos a Deus, ao próximo , a nós mesmos , a Mãe Terra ao Cosmos . Oremos pela conversão e santificação da Humanidade infinitamente amada por Deus.
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Leonardo,
Seu email “lboff” voltou a funcionar?
Grande abraço
Washington
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Voltou a funcionar modificado: lboff@leonardoboff.eco.br
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[…] Fonte aqui […]
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Republicou isso em Paulosisinno's Bloge comentado:
Compartilhando mais um importantíssimo artigo para reflexão, da página do L. Boff, com sua introdução: “É um dever ético dos cidadãos conscientes, especialmente dos intelectuais, manter a humanidade informada sobre os riscos que pesam sobre ela. A insensatez da razão instrumental-analítica, criou o princípio de auto-destruição. Ela pode por fim a si mesma por muitas formas diferentes com armas químicas, biológicas e termo-nucleares. Elas não constituem uma possibilidade longínqua. São realidades já montadas e prontas para serem ativadas pela arrogância e o espírito belicoso e suicidário dos portadores de poder das nações. O prêmio Nobel de Economia Paul Krugman alertou várias vezes que o atual presidente norte-americano é um perigo não somente para os EUA mas para toda a Humanidade. Ele é alguém que possui um ego tão inflado que perdeu o sentido dos limites. Ameaça pulverizar com armas nucleares toda a Coreia do Norte. Tal intento, se ainda for respondido por aquele pais, poderá significar não apenas o fim de nossa civilização mas também o fim trágico da espécie humana e de grande parte da carga biótica do planeta Terra. Vivemos tempos de Noé. Com uma diferença. Desta vez não há uma Arca de Noé que salve alguns e deixa perecer os demais. Todos poderemos ter o mesmo fim sinistro, frustrando o plano divino da criação. É pela consciência deste risco que publico neste blog o resmo do livro de Michael Rampino, The Global Catasthrofic Risks pelo IHU, um instrumento de grande atualização a nível mundial . O texto apareceu no dia 07 Novembro 2017 no Instituto Humanístico de Unisinos (IHU). Chegou o momento de pensar, de mudar de comportamento e de rezar ao Deus da vida para que não sejamos surpreendidos por semelhança desgraça. Se um dia assassinamos o Filho de Deus quando se encarnou entre nós (o crime maior da história) não é impossível que o ser humano, inadvertidamente ponha fim à sua existência sobre esse pequeno e belo planeta, nossa Casa Comum.” (L. Boff”)
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[…] a través de Por que este é o momento mais perigoso para a humanidade? — Leonardo Boff […]
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Mas que un comentario creo que es una suplica al papa Francisco por el evangelio pisoteado y por la Iglesia sectaria que la convertimos dia a dia…
Iván
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Me lembrei do grande perigo que a Europa passou quando da explosão do reator de Shernobil. Segundo depoimento de especialistas, houve um grande risco de uma segunda explosão que chegaria a 3 megatons, o que varreria a Europa da face da terra. E os perigos não cessaram. Portanto, cada dia de existência hoje é uma vitória e oremos a Deus para que tenhamos um dia de paz amanhã.
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SÓ A ALEGRE ESPERANÇA
Ziraldo Alves Pinto, o pintinho mais cheio de luxo e de lixo de Caratinga, completou 85 anos e diz que começou envelhecer. A vida é bela com a
alegre esperança em toda vida.
Ziraldo comentou, da altura dos 85 e da amizade com a família Sergio Cabral, que o Serginho começou a fazer trapalhadas depois que começou a ANDAR COM RICOS.
Faz sentido. Rico geralmente é mentiroso e trapaceiro. Pobres soberbos que cobiçam
as coisas do próximo. A América do Norte está cheia deste tipo de gente. Assim
como no resto do mundo. A América Latinha tem sido o espaço com maiores riquezas
e reservatórios do mundo. O resto do mundo tem muita inveja e cobiça pelos altos da Cordilheira dos Andes. Classes existem em escolas, aviões e conduções, mas as
classes sociais são subjetivas e camufladas, embora as condições de vida manifestem
o contrário. O óbvio ululante e a invisibilidade do óbvio caminham juntos. Também a
justiça e a paz. Abraços. adenir
Sou Classe Média
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Me desculpe, Adenir, se você me permite, me coloco com o objetivo de te esclarecer. Conheço o Sérgio Cabral desde a época do Movimento de Juventude do PMDB, lá pelos meados dos anos 80 no tempo que o Ulisses Guimarães ainda vivo. Quem não militou em partido político não tem a ideia ou não sabe como se dá o longo caminho para se chegar ao Poder.
O ex-governador foi sempre uma pessoa altiva, soberba, arrogante e com a sede indescritível de Poder. A sua ânsia dentro do nosso Movimento foi de nunca respeitar os ditames de uma executiva, mesmo sendo temporária para depois eleger uma chapa de fato e de direito pelos escrutínios dos jovens filiados. Nunca teve voto e nada cooperava com os trabalhos. Sempre foi um paraquedista e oportunista. Uma vez, ele perguntou ao meu marido, “O que você faz aqui e o que pretende?” Pois, a nossa única posição naquele momento era ser militante e defender os projetos do PMDB. O PMDB naquela época era considerado um Partido de centro-esquerda que aglutinavam forças como o MR8, pessoas oriundas do PC, anarquistas, liberais, social-democratas e etc. e tal.
Na época do MDB, antes de ser tornar Partido, leia-se a Ditadura Militar, foi o Pai que recebeu a todos sem distinção e que depois deu asas para que formassem os seus próprios Partidos, como o PT, PDT, PC do B, PSB e etc. e tal. Mas ao passar do tempo, Sérgio Cabral se mostrou a que veio. Fez amigos como Marcelo de Alencar, Garotinho, Moreira Franco e outros, ao alcançar os seus objetivos, traia a todos na sua ganância de Poder. Hoje o PMDB está irreconhecível, não é e nunca foi um Partido do Dr. Ulisses, e olhando para todos os lados não vejo ninguém que possa ser salvo dos processos do MPF e do Estadual.
O que vejo hoje, que o Mundo é pequeno, o que se faz aqui na Terra, tanto pelo Bem ou pelo Mal, existe a lei do retorno. Têm outras coisas mais que não me cabe dizer. Simplesmente, só quis me desabafar.
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Sobre o terror da bomba atômica.
O famoso físico húngaro Leo Szilard (1898 – 1964) foi o primeiro físico a conceber a reação nuclear em cadeia. Os físicos, inclusive Einstein, eram céticos sobre essa possibilidade. Ele, em 1933, patenteou a ideia de um reator nuclear com o italiano Enrico Fermi. Preocupado com a possibilidade dos nazistas, sob o comando do psicopata Adolf Hitler, conseguirem ter essa devastadora bomba, antes das potências aliadas, propôs ao seu amigo Einstein o envio de uma carta ao presidente Franklin Delano Roosevelt, em agosto de 1939. Foi, assim, que surgiu o gigante projeto Manhattan.
Em 16 de julho de 1945, houve a primeira explosão de uma bomba nuclear. Ela aconteceu na área de testes de Trinity, em Los Alamos, no Novo México – EUA.
Não havia completado um mês, quando em 06 de agosto de 1945 foi lançada a bomba sobre Hiroshima, ato desnecessário e criminoso, matando, instantaneamente, cerca de 80.000 civis e deixando sequelas que causaram mortes e doenças em milhares de civis.
Durante a segunda guerra, Leo Szilárd ficou revoltado ao constatar como os cientistas estavam perdendo o controle sobre suas pesquisas para a área militar e argumentou muitas vezes com o general Leslie Groves, diretor militar do projeto. Seu ressentimento para com o governo dos EUA foi agravado por sua incapacidade de impedir o uso destrutivo da bomba atômica por considerar que uma explosão de teste, testemunhada por observadores japoneses, levaria ao rendimento do Japão e pouparia vidas.
Mas, os verdadeiros donos do poder estão mais interessados na subjugação de nações que na vida humana!
Presidentes, quase sempre, não passam de representantes dos verdadeiros donos do poder! O povo faz parte, apenas, do grande rebanho manipulado!
Para que o nosso povo seja menos manipulado, lutemos por isso:
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Lafaiete, agradeço esta sua contribuição. Aquela da educação é especial e pretendo divulgá-lo neste meu blgo, tal é a sua relevância. Temos gente boa e de alto nivel neste nosso país. Grande abraço Lboff
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Que o Bom Deus nos perdoe, e, estou certa de que Ele acolherá na glória as vítimas inocentes. “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Apóstolo Paulo).
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